Política

World Bank retoma empréstimos a Uganda após medidas contra discriminação LGBTQ+

Banco Mundial suspende proibição de empréstimos a Uganda, prometendo medidas para proteger a comunidade LGBTQ em meio a leis severas.

Analistas dizem que o Banco Mundial é uma das maiores fontes de financiamento externo de Uganda. (Foto: RAJESH JANTILAL / AFP)

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O Banco Mundial anunciou a suspensão de um banimento de empréstimos a Uganda, que estava em vigor desde 2021, após a aprovação de leis severas contra a comunidade LGBTQ. Em 2023, o país implementou uma das legislações mais rigorosas do mundo, prevendo pena de morte para certos atos homossexuais. Desde então, centenas de pessoas foram vítimas de violência, despejos e prisões devido à sua orientação sexual, conforme relatado pelo Fórum de Promoção e Conscientização dos Direitos Humanos de Uganda (HRAPF).

A instituição financeira afirmou que confia em novas medidas de mitigação que garantirão que os financiamentos não prejudiquem a comunidade LGBTQ. Um porta-voz do Banco Mundial declarou que a organização não pode cumprir sua missão de erradicar a pobreza e promover a prosperidade compartilhada se todos não puderem participar dos projetos financiados. O Banco Mundial está colaborando com o governo ugandense e outras partes interessadas para implementar medidas anti-discriminação.

Projetos Aprovados

Novos projetos em áreas como proteção social, educação e deslocamento forçado de refugiados foram aprovados. O Banco Mundial é um dos principais financiadores externos de Uganda, contribuindo para o desenvolvimento de infraestrutura, como melhorias em estradas e acesso à eletricidade. No entanto, economistas criticam o modelo de financiamento, argumentando que ele perpetua a dependência e compromete o crescimento sustentável.

A legislação anti-homossexualidade de Uganda gerou condenação internacional e resultou em perdas financeiras significativas, estimadas entre R$ 2,5 bilhões e R$ 8,5 bilhões no ano seguinte à sua aprovação, devido a financiamentos congelados. O governo defende a lei como um reflexo dos valores conservadores da população, enquanto críticos a consideram uma distração de problemas mais urgentes, como o desemprego elevado e ataques à oposição.

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