Saúde

Ex-zagueiro Lúcio relata acidente com lareira e experiência de paralisia e fogo

Acidente em Brasília deixa um homem com queimaduras graves; ele se recupera em Porto Alegre com apoio da família e da comunidade.

Lúcio lembra momentos difíceis durante a recuperação das queimaduras (Foto: Reprodução)

Lúcio lembra momentos difíceis durante a recuperação das queimaduras (Foto: Reprodução)

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Um grave acidente ocorreu em Brasília durante um jantar em que um grupo de amigos se reunia. Um dos convidados, ao tentar reacender uma lareira ecológica, utilizou álcool de forma imprudente, resultando em explosões e queimaduras em várias pessoas. O sobrevivente, que sofreu queimaduras em 18% a 20% do corpo, foi transferido para o Hospital Nora Teixeira, em Porto Alegre, onde recebeu tratamento intensivo.

O incidente aconteceu na varanda da casa do anfitrião, onde o grupo se divertia. Após a lareira apagar, o amigo decidiu usar um galão de álcool para reacendê-la. A explosão foi imediata e violenta, atingindo principalmente o sobrevivente. Sua esposa, Marília, agiu rapidamente, chamando o SAMU e levando-o ao hospital. Antes disso, ela sugeriu que ele pulasse na piscina para apagar as chamas.

Ao chegar ao hospital, o homem não tinha noção da gravidade das queimaduras. Ele foi imediatamente encaminhado à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e passou por várias cirurgias. A dor intensa e as complicações marcaram os primeiros dias de internação. Após uma avaliação, a família decidiu transferi-lo para Porto Alegre, onde o tratamento é especializado em queimaduras.

No Hospital Nora Teixeira, o paciente recebeu cuidados diferenciados, incluindo sessões de câmara hiperbárica, que aceleraram sua recuperação. Ele recebeu alta após vinte dias de internação e agora segue um rigoroso cronograma de tratamento, incluindo fisioterapia e consultas médicas. O apoio da família, amigos e da comunidade tem sido fundamental em sua recuperação.

O sobrevivente expressou gratidão pelo suporte recebido e pela equipe médica, ressaltando que, apesar da gravidade do acidente, ele se considera privilegiado por não ter sofrido lesões mais severas. Ele continua otimista quanto ao futuro e à possibilidade de retomar suas atividades normais, como correr e jogar futebol.

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