Saúde

Ursa ataca e mata motociclista em estrada famosa nas montanhas romenas

A morte do motociclista na Transfagarasan intensifica o debate sobre a gestão de ursos na Romênia e a segurança pública.

Trabalhadores de emergência no local do ataque (Foto: Salvamont Argeș)

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Um motociclista foi atacado e morto por um urso na famosa estrada Transfagarasan, na Romênia, na manhã de terça-feira. O homem, que parou sua motocicleta em uma área turística, foi arrastado por cerca de 80 metros em uma ravina. Ion Sanduloiu, chefe do Serviço de Resgate de Montanha do Condado de Arges, informou que a vítima já estava sem vida ao chegarem ao local, com ferimentos graves, apesar de estar usando capacete e equipamento de proteção.

O motociclista havia estacionado sua moto próximo a uma placa que alertava sobre os riscos de alimentar os ursos. Sanduloiu aconselhou os turistas a não pararem e a manterem distância dos animais. A ursa envolvida no ataque ainda não foi sacrificada, e uma investigação está em andamento. Este incidente destaca o aumento dos encontros entre humanos e ursos na Romênia, que abriga a maior população de ursos-pardos da União Europeia, estimada entre 10.400 e 12.800 indivíduos.

A crescente interação entre humanos e ursos tem gerado preocupações sobre a segurança pública. O ex-ministro do meio ambiente, Mircea Fechet, sugeriu que a população ideal de ursos deveria ser de cerca de 4.000, propondo mudanças nas leis para permitir ações mais rápidas das autoridades locais, incluindo a possibilidade de eutanásia de ursos que invadam áreas residenciais. Além disso, o ministério do meio ambiente planeja criar mapas de zonas de risco para gerenciar melhor a convivência entre a vida selvagem e a população.

Gabriel Paun, fundador da ONG Agent Green, afirmou que a tragédia reflete problemas estruturais na gestão da vida selvagem, como a falta de ações efetivas para afastar os ursos das áreas urbanas. Ele ressaltou que a situação é agravada por fatores como mudanças climáticas e destruição de habitat. Sanduloiu defendeu a necessidade de punições mais severas para quem desrespeitar as orientações de segurança, como paradas para alimentar os ursos, a fim de evitar novas tragédias.

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