21 de jan 2025
Café sem açúcar reduz risco de demência, revela estudo; entenda os detalhes
Estudo revela que café cafeinado e sem açúcar reduz risco de demência. Pesquisa analisou dados de 204.847 pessoas no Reino Unido por nove anos. Consumidores de café têm até 47% menos probabilidade de morrer de doenças neurodegenerativas. Maior benefício observado em quem ingere três xícaras diárias de café. Adoçantes e açúcar podem anular os efeitos protetores da cafeína no cérebro.
Xícara de café (Foto: Freepik)
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O café é uma bebida essencial na rotina de muitos brasileiros, consumido em diferentes momentos do dia. Um estudo recente, publicado na revista American Journal of Clinical Nutrition, sugere que o consumo regular de café cafeinado, sem açúcar, pode ajudar a proteger contra a demência. A pesquisa analisou dados de saúde de 204.847 pessoas no Reino Unido, com idades entre 40 e 69 anos, ao longo de nove anos, focando nos hábitos de consumo de café e diagnósticos de demência.
Os participantes foram classificados em cinco grupos, variando de não consumidores a aqueles que bebem mais de três xícaras por dia. Os resultados mostraram que os consumidores de café tinham 34% menos probabilidade de desenvolver a doença de Alzheimer, 37% menos chance de ter Parkinson e 47% menos risco de morte por doenças neurodegenerativas, em comparação aos não consumidores. O grupo que consumia três xícaras diárias apresentou a maior redução no risco de demência.
Os pesquisadores destacaram que "maior ingestão de café com cafeína, particularmente a variedade sem açúcar, foi associada a riscos reduzidos de doença de Alzheimer e demências relacionadas, e Parkinson". Eles enfatizaram que não houve associações semelhantes para o café adoçado, sugerindo que a cafeína pode ter propriedades protetoras para o cérebro, enquanto o açúcar e adoçantes artificiais podem prejudicar esses benefícios.
Embora os mecanismos exatos ainda estejam sendo investigados, o estudo recomenda o consumo de café sem açúcar e com cafeína para maximizar os potenciais benefícios à saúde cerebral. A pesquisa sugere cautela em relação à adição de açúcar ou adoçantes, que podem interferir nos efeitos positivos da cafeína.
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