Saúde

Proibição de celulares nas escolas gera preocupação com a nomofobia entre estudantes

A proibição de celulares nas escolas brasileiras, sancionada por Lula, gera polêmica. Casos de nomofobia aumentam entre crianças, causando crises emocionais nas aulas. Especialistas pedem formação de professores para lidar com a dependência digital. Petição contra a proibição já conta com 1,5 milhão de assinaturas no TikTok. Tratamento para nomofobia é necessário, ligado a transtornos como ansiedade e depressão.

Criança com celular na mão (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

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Fernanda, mãe de um menino de sete anos, comprou um tablet para o filho após uma cirurgia, estabelecendo regras de uso. Contudo, o garoto desenvolveu nomofobia, um transtorno caracterizado pelo medo de ficar longe de dispositivos móveis. A situação se agravou, levando a crises de nervosismo e agressividade quando o tablet é retirado. A proibição de celulares nas escolas, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, gera preocupações entre pais e educadores sobre o aumento de casos de dependência digital entre os alunos.

Especialistas, como a psicóloga Luisa Sabino, alertam que a separação dos dispositivos pode ser difícil para crianças que já apresentam dependência. A proibição, embora apoiada por muitos, tem gerado reações negativas, com uma petição contra a medida já acumulando 1,5 milhão de assinaturas. Um relatório da AM4 revelou que 79% das menções de adolescentes sobre a proibição nas redes sociais foram negativas, indicando um descontentamento significativo.

A nomofobia é considerada uma dependência patológica, que vai além do uso excessivo de tecnologia. Para ser diagnosticada, é necessário que a pessoa relate sintomas como angústia e ansiedade. A psicóloga Anna Lucia King destaca a importância de identificar os prejuízos sociais e acadêmicos causados pela tecnologia e sugere que professores recebam formação para lidar com esses casos nas escolas.

O tratamento para a nomofobia geralmente envolve abordar transtornos subjacentes, como depressão e ansiedade. Especialistas recomendam que os pais estabeleçam limites claros para o uso de tecnologia, já que muitos deles também apresentam dependência. O Instituto Delete, no Rio, oferece atendimento psicológico gratuito, enquanto em São Paulo, a Unifesp disponibiliza ajuda para dependentes.

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