11 de fev 2025
Quatro estratégias para vencer a síndrome do impostor e ser feliz no trabalho
Estudo da HAYS revela que 80% de profissionais em cargos altos enfrentam a síndrome do impostor. A Dra. Valerie Young define a síndrome como crença de incapacidade, apesar das conquistas. Mulheres são mais afetadas, devido a barreiras estruturais e histórico de ingresso tardio no mercado. Estratégias práticas incluem focar em fatos, compartilhar sentimentos e evitar a busca pela perfeição. Abordagem equilibrada entre confiança e humildade é essencial para superar a síndrome.
Foto: "Hacks" (HBO Max, 2021) (Foto: Reprodução)
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Um estudo recente da HAYS revela que oito em cada dez profissionais em setores competitivos sofrem com a síndrome do impostor, que já afetou entre 70% e 80% da população em algum momento. Embora homens e mulheres sejam impactados, a condição é mais comum entre mulheres, que enfrentam barreiras estruturais no mercado de trabalho. A Dra. Jessamy Hibberd, em seu livro “The Imposter Cure”, aponta que essa maior incidência se deve a fatores sistêmicos, como a entrada tardia das mulheres no mercado.
A síndrome é definida pela Dra. Valerie Young como a crença de que não somos tão capazes quanto os outros pensam, mesmo diante de conquistas concretas. Embora não seja uma doença, muitos lidam com essa sensação. Para superá-la, especialistas recomendam algumas estratégias. A primeira é focar nos fatos, documentando conquistas em um diário profissional, o que ajuda a mudar a mentalidade e reconhecer méritos.
Outra estratégia é compartilhar sentimentos com colegas, já que a sensação de isolamento pode intensificar a síndrome. Conversar sobre isso ajuda a normalizar os sentimentos e a perceber que muitos enfrentam o mesmo desafio. Além disso, é importante esforçar-se sem buscar a perfeição. A psicóloga Hibberd sugere que lidar com erros pode ajudar a ver os sucessos de forma mais equilibrada, evitando a pressão por resultados impecáveis.
Por fim, a chave para superar a síndrome do impostor é encontrar um equilíbrio. Young destaca que não existem apenas pessoas confiantes ou inseguras, mas um meio-termo saudável. Reconhecer limitações e aceitar que não é preciso ser brilhante em tudo pode ajudar a deixar a síndrome para trás. Como afirma Young, “você pode ter um momento impostor, mas não uma vida impostora”.
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