Estudo global revela que florescimento humano varia entre países e idades

O Estudo Global sobre o Florecimento, liderado por Harvard e Baylor, revelou que jovens enfrentam desafios significativos em comparação com outras faixas etárias. Os dados foram coletados de duzentas mil pessoas em 22 países ao longo de cinco anos, entre 2022 e 2027. O estudo analisa o "florecimento humano", que abrange felicidade, saúde, relacionamentos e segurança financeira.

Os resultados indicam que, em geral, o florecimento aumenta com a idade. A média de bem-estar para jovens entre dezoito e quarenta e nove anos é de 7,03, enquanto para pessoas com oitenta anos ou mais é de 7,36. No entanto, essa tendência não é uniforme. Em países como Polônia e Tanzânia, os jovens apresentam níveis de florecimento mais altos.

Os pesquisadores destacam que fatores como o uso de redes sociais e a pandemia de covid-19 podem estar impactando negativamente o bem-estar dos jovens. Além disso, o estudo sugere que estilos de vida tradicionais, como o casamento e a participação em atividades religiosas, estão associados a níveis mais altos de florecimento.

Diferenças Culturais

Os dados também mostram que países como Indonésia e México têm altos níveis de florecimento, apesar de não estarem entre os mais felizes. Em contraste, na Suécia, que ocupa uma posição elevada em felicidade, o florecimento é mediano. Isso sugere que riqueza material não garante necessariamente um bom estado de bem-estar.

Os pesquisadores enfatizam a importância de coletar dados robustos sobre o bem-estar para formular políticas eficazes. Eles afirmam que as estatísticas tradicionais, como PIB e expectativa de vida, não refletem adequadamente a qualidade de vida dos indivíduos.

O estudo, que se propõe a ser um recurso valioso, busca entender como diferentes culturas influenciam o florecimento e quais fatores são universais. Os pesquisadores esperam que os dados ajudem a orientar estilos de vida e a promover a participação comunitária, essencial para o bem-estar.