01 de mai 2025
Estudo revela que mudanças no estilo de vida podem melhorar a função cerebral em idosos com Alzheimer
Estudo revela que dieta vegana, exercícios e interação social podem melhorar a função cognitiva em adultos com sinais iniciais de Alzheimer.
Mudar alguns hábitos de vida pode melhorar a função cerebral de quem já apresenta sinais iniciais de Alzheimer (Foto: Vitalii Vodolazskyi/Adobe Stock). Uma nova pesquisa identificou dezessete fatores sobrepostos que afetam o risco de AVC, demência e depressão tardia, sugerindo que várias mudanças no estilo de vida poderiam simultaneamente reduzir o risco das três condições (Foto: Lucy Jones/New York Times).
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Uma nova pesquisa publicada no periódico Alzheimer’s Research & Therapy revelou que uma combinação de dieta vegana, exercícios físicos, interação social e redução do estresse pode melhorar a função cognitiva em adultos com sinais iniciais de Alzheimer. O estudo foi conduzido entre 2018 e 2022 e envolveu 49 participantes com comprometimento cognitivo leve.
Os pesquisadores dividiram os participantes em dois grupos: um que seguiu um programa de mudança de estilo de vida e outro que não alterou seus hábitos. Após cinco meses, o grupo que adotou a nova rotina apresentou melhorias significativas em três das quatro medidas de função cognitiva avaliadas. Cerca de 71% dos participantes do grupo de intervenção mantiveram ou melhoraram suas funções cognitivas, enquanto no grupo de controle, 68% apresentaram piora.
Dean Ornish, líder do estudo e fundador do Preventive Medicine Research Institute, expressou otimismo com os resultados, afirmando que, embora não haja cura para Alzheimer, as descobertas oferecem novas opções para melhorar a qualidade de vida dos afetados. A pesquisa também observou que os níveis de amiloide, uma proteína associada à doença, diminuíram no grupo que mudou seus hábitos.
Fatores de Risco e Benefícios
Estudos anteriores já indicavam que interação social e atividade física são cruciais para a saúde cerebral. O isolamento social pode aumentar o risco de demência em até 50%, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. Além disso, uma dieta anti-inflamatória e a limitação de alimentos processados podem reduzir o risco de doenças relacionadas ao cérebro.
Os pesquisadores destacaram que a adesão rigorosa ao novo estilo de vida resultou em melhorias mais significativas na função cerebral. Os participantes que relataram ter recuperado habilidades cognitivas, como a capacidade de ler ou assistir a filmes sem dificuldades, foram notados como exemplos de sucesso.
As descobertas sugerem que mudanças prolongadas no estilo de vida podem ser uma abordagem eficaz para retardar a progressão do Alzheimer e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. A pesquisa abre novas possibilidades para o tratamento e manejo da doença, enfatizando a importância de hábitos saudáveis na saúde cerebral.
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