19 de mai 2025
Comportamento de limpeza excessiva pode ter raízes na infância, aponta psicologia
Comportamentos de limpeza na infância podem indicar questões emocionais. Psicóloga revela cinco situações que moldam a organização excessiva.
Foto de um lago em um dia ensolarado, com uma pessoa vestindo uma camiseta preta com um motivo de peixe e olhando para a câmera. (Foto: Reprodução)
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A psicóloga Rebeca Carletto identificou cinco situações da infância que podem indicar uma tendência à organização excessiva. Esses comportamentos, muitas vezes, estão ligados a questões emocionais e podem se manifestar na vida adulta como uma forma de lidar com a ansiedade.
Comportamentos de limpeza podem ser reflexo de experiências passadas. Carletto explica que a ordem pode oferecer uma sensação momentânea de segurança. As situações que podem estar relacionadas a esse perfil incluem:
- Dificuldade em brincar até que tudo estivesse organizado. Crianças com esse comportamento costumam arrumar brinquedos antes de começar a brincar.
- Prazer em ajudar nas tarefas de limpeza. Ao contrário da maioria, essas crianças se oferecem para arrumar, encontrando satisfação na organização.
- Desconforto em ambientes desorganizados. Mudanças inesperadas ou desordem geram ansiedade, levando a uma busca por controle externo.
- Elogios ou cobranças por serem "certinhas". Adultos frequentemente reforçam esse comportamento, o que pode aumentar a pressão e a ansiedade.
- Dificuldade em lidar com emoções. Essas crianças podem ter dificuldade em reagir a sentimentos intensos, buscando controlar o ambiente ao seu redor.
Quando a limpeza se torna compulsiva?
A psicóloga alerta que a limpeza e a organização podem se tornar compulsivas quando deixam de ser escolhas e se transformam em obrigações. Um hábito saudável traz bem-estar e flexibilidade, enquanto um comportamento compulsivo gera ansiedade e culpa. Se a necessidade de organização prejudica a vida social ou profissional, é importante buscar ajuda.
Esses padrões podem estar relacionados a transtornos como o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC). Carletto enfatiza a importância de observar como a necessidade de controle afeta a qualidade de vida. Se a organização se torna uma obrigação que gera sofrimento, é essencial procurar apoio psicológico.
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