Saúde

Comportamento de limpeza excessiva pode ter raízes na infância, aponta psicologia

Comportamentos de limpeza na infância podem indicar questões emocionais. Psicóloga revela cinco situações que moldam a organização excessiva.

Foto de um lago em um dia ensolarado, com uma pessoa vestindo uma camiseta preta com um motivo de peixe e olhando para a câmera. (Foto: Reprodução)

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A psicóloga Rebeca Carletto identificou cinco situações da infância que podem indicar uma tendência à organização excessiva. Esses comportamentos, muitas vezes, estão ligados a questões emocionais e podem se manifestar na vida adulta como uma forma de lidar com a ansiedade.

Comportamentos de limpeza podem ser reflexo de experiências passadas. Carletto explica que a ordem pode oferecer uma sensação momentânea de segurança. As situações que podem estar relacionadas a esse perfil incluem:

  1. Dificuldade em brincar até que tudo estivesse organizado. Crianças com esse comportamento costumam arrumar brinquedos antes de começar a brincar.
  2. Prazer em ajudar nas tarefas de limpeza. Ao contrário da maioria, essas crianças se oferecem para arrumar, encontrando satisfação na organização.
  3. Desconforto em ambientes desorganizados. Mudanças inesperadas ou desordem geram ansiedade, levando a uma busca por controle externo.
  4. Elogios ou cobranças por serem "certinhas". Adultos frequentemente reforçam esse comportamento, o que pode aumentar a pressão e a ansiedade.
  5. Dificuldade em lidar com emoções. Essas crianças podem ter dificuldade em reagir a sentimentos intensos, buscando controlar o ambiente ao seu redor.

Quando a limpeza se torna compulsiva?

A psicóloga alerta que a limpeza e a organização podem se tornar compulsivas quando deixam de ser escolhas e se transformam em obrigações. Um hábito saudável traz bem-estar e flexibilidade, enquanto um comportamento compulsivo gera ansiedade e culpa. Se a necessidade de organização prejudica a vida social ou profissional, é importante buscar ajuda.

Esses padrões podem estar relacionados a transtornos como o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC). Carletto enfatiza a importância de observar como a necessidade de controle afeta a qualidade de vida. Se a organização se torna uma obrigação que gera sofrimento, é essencial procurar apoio psicológico.

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