Saúde

Estudantes enfrentam pressão e ansiedade no vestibular e buscam equilíbrio emocional

Pressão e ansiedade marcam a jornada de estudantes no vestibular, revelando a necessidade de apoio emocional e equilíbrio nos estudos.

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O ensino médio é um período decisivo para os estudantes, que enfrentam a pressão de definir seu futuro acadêmico e profissional, especialmente durante o vestibular. A ansiedade e o nervosismo são comuns, afetando jovens que muitas vezes não estão preparados para essa carga emocional.

Gabrielle Salis, que começou a prestar vestibular em dois mil e dezessete, enfrentou quarenta e quatro processos seletivos até conseguir uma vaga no curso de medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ela relata que a pressão dos exames a transformou em uma pessoa ansiosa. “Era como se o peso do mundo estivesse nas suas costas”, afirma. Gabrielle teve dificuldades em equilibrar os estudos e a saúde mental, chegando a abrir mão de redes sociais para se concentrar nos estudos.

A ansiedade entre estudantes é uma preocupação crescente. Especialistas apontam que, pela primeira vez, crianças e adolescentes superaram os adultos em atendimentos por transtornos de ansiedade no Brasil. A orientação de escolas e famílias é fundamental para oferecer suporte emocional. A professora Manoela Ziebell destaca a importância da comunicação clara entre pais e filhos, evitando pressões adicionais.

Gabriel Jie Bang, que conquistou o primeiro lugar no vestibular da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), também enfrentou desafios. Ele aprendeu a respeitar seus limites e a buscar um equilíbrio entre estudo e lazer. “Tentei entender que minha trajetória era diferente”, diz.

A psicóloga Luciana Szymanski critica o modelo atual do vestibular, que considera excludente. Ela defende o estudo coletivo como uma alternativa para reduzir a pressão individual. A comparação constante com colegas intensifica a ansiedade, refletindo um ambiente competitivo.

A escolha do curso e da profissão gera angústia, pois muitos acreditam que uma decisão errada pode definir toda a vida profissional. Ziebell sugere que ver essa escolha como uma entre muitas pode aliviar a carga emocional.

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