Saúde

Conflito entre influenciadoras teens destaca a importância da inteligência emocional

Influenciadoras adolescentes geram debate sobre saúde emocional; psicóloga sugere que pais usem conflitos para ensinar limites e empatia.

Foto:Reprodução

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A recente troca de farpas entre influenciadoras adolescentes nas redes sociais trouxe à tona discussões sobre os desafios emocionais enfrentados por jovens nessa fase da vida. A psicóloga Renata Camargo, especialista em relações familiares, sugere que esses conflitos podem servir como um ponto de partida para que pais dialoguem com seus filhos sobre emoções e limites.

Renata destaca que, apesar da fama, essas jovens lidam com um processo natural de amadurecimento emocional. "Todo jovem precisa aprender a reconhecer suas emoções e lidar com os sentimentos negativos," afirma a psicóloga. Ela observa que, durante sua visita a um hotel onde parte do conflito ocorreu, notou a pressão emocional que essas influenciadoras enfrentam, mesmo quando se mostram simpáticas com os fãs.

Oportunidade de Diálogo

A especialista ressalta que o foco deve ser a compreensão do contexto emocional em que esses adolescentes vivem, muitas vezes sob o olhar atento das redes sociais. "O desequilíbrio emocional é uma etapa comum para todos os adolescentes, independentemente da fama," explica Renata. Ela também menciona a dificuldade dos pais em manter a estabilidade emocional ao tentar proteger os filhos.

Renata compartilha uma conversa com sua filha, que questionou sobre as brigas entre influenciadoras. "Sim, brigam e se confundem, assim como todos nós," respondeu a psicóloga. Essa interação destaca a importância de cultivar um ambiente familiar onde as emoções possam ser discutidas abertamente.

Ensinamentos para o Futuro

A psicóloga vê esses episódios como uma oportunidade valiosa para ensinar os jovens sobre a importância de estabelecer limites e praticar a empatia. "Vamos aproveitar para ensinar onde estão os limites e como enfrentar os conflitos de forma consciente e saudável," conclui Renata. Essa abordagem pode ajudar os adolescentes a navegar melhor pelas complexidades das relações interpessoais e a desenvolver habilidades emocionais essenciais.

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