Costurar e tricotar no tempo livre reduzem o declínio cognitivo, aponta estudo

Em um cenário marcado pelo aumento do estresse e da ansiedade, a costura e o tricô emergem como práticas terapêuticas valiosas. Um estudo recente publicado no British Journal of Occupational Therapy destaca os benefícios dessas atividades, que vão desde a melhora da saúde mental até o desenvolvimento de habilidades cognitivas e sociais.

Costurar e tricotar promovem um estado de atenção plena, semelhante ao mindfulness, que ajuda a reduzir o estresse e a ansiedade. A concentração exigida por essas práticas proporciona uma sensação de calma e bem-estar. Além disso, o envolvimento em projetos criativos pode elevar a autoestima e a autoconfiança, à medida que as pessoas veem suas ideias se transformarem em produtos concretos.

Benefícios Cognitivos e Físicos

A prática regular da costura estimula diversas áreas do cérebro, contribuindo para a memória, concentração e planejamento. Os movimentos precisos necessários para essas atividades fortalecem a motricidade fina e a coordenação entre mãos e olhos. Esses benefícios são especialmente importantes para a população idosa, pois ajudam a preservar a agilidade mental e física, retardando o declínio cognitivo associado ao envelhecimento.

Além dos aspectos individuais, a costura também favorece a socialização. Participar de oficinas ou grupos de costura permite que as pessoas compartilhem experiências, aprendam novas técnicas e estabeleçam vínculos sociais. Essas interações são fundamentais para combater a solidão e o isolamento, promovendo um senso de pertencimento e propósito.

Conclusões do Estudo

O estudo conclui que incorporar a costura como atividade regular pode ser uma estratégia eficaz para melhorar a saúde mental e desenvolver habilidades cognitivas e físicas. Seja de forma individual ou em grupo, costurar oferece um caminho para a expressão criativa e o bem-estar integral.