24 de jun 2025

Dormir com o celular ao lado pode prejudicar sua saúde, revela estudo científico
Casos de superaquecimento de celulares à noite levantam alertas sobre riscos de queimaduras e comprometimento da qualidade do sono.

Dormir com o celular perto da cabeça pode ser perigoso? Descubra (Foto: Freepik/Reprodução)
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O uso de celulares à noite tem gerado preocupações sobre a qualidade do sono e a saúde. Recentemente, casos de superaquecimento de aparelhos resultaram em queimaduras e até mortes, evidenciando os riscos de dormir com o celular próximo, especialmente enquanto carrega.
Estudos indicam que a luz azul emitida pelos dispositivos pode reduzir a produção de melatonina, dificultando o adormecer e comprometendo a qualidade do sono. Além disso, a hiperconectividade e as notificações constantes mantêm o cérebro em estado de alerta, prejudicando o descanso. Especialistas alertam que o uso do celular antes de dormir pode agravar problemas de ansiedade e depressão.
O psiquiatra Rogério Beato e a neurologista Andrea Bacelar, da Academia Brasileira do Sono, destacam que, embora a radiação não ionizante dos celulares não tenha comprovação científica de causar câncer, o uso excessivo pode afetar a saúde mental e a qualidade do sono. A proximidade do celular impede a desconexão total de preocupações diárias, dificultando o relaxamento necessário para um bom descanso.
Recomenda-se que o celular seja mantido longe da cama durante a noite. Para quem usa o aparelho como despertador, o ideal é deixá-lo fora do alcance das mãos. Isso evita a tentação de checar notificações durante a madrugada, o que pode ativar o estado de alerta e prejudicar o sono.
Além dos riscos à saúde mental, o superaquecimento do celular é uma preocupação real. Casos recentes, como o de um jovem que sofreu queimaduras após seu celular explodir enquanto dormia, ressaltam a necessidade de cuidados. É fundamental evitar carregar o celular sob o travesseiro ou em superfícies que possam reter calor, minimizando os riscos de acidentes.
Por fim, especialistas recomendam uma higiene do sono, que inclui desconectar-se das telas pelo menos uma hora antes de dormir e criar um ambiente propício ao descanso. Essas práticas podem melhorar significativamente a qualidade do sono e o bem-estar emocional.
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