Saúde

Comida caseira e palhaços ajudam crianças internadas a se sentirem em casa

Programa "Família na Cozinha" permite que familiares cozinhem para crianças internadas, promovendo conforto emocional e nutricional durante o tratamento.

Estudante Dimitri, 13, com a mãe, Patrícia Monteiro de Santana, antes de comer o estrogonofe preparado por ela na cozinha do hospital (Foto: Arquivo pessoal)

Estudante Dimitri, 13, com a mãe, Patrícia Monteiro de Santana, antes de comer o estrogonofe preparado por ela na cozinha do hospital (Foto: Arquivo pessoal)

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Após ser diagnosticado com linfoma de Hodgkin, o estudante Dimitri Monteiro de Santana Silva, de 13 anos, iniciou seu tratamento com quimioterapia em um hospital de Recife (PE) em agosto do ano passado. Durante sua internação, sua mãe, Patrícia Santana, participou do programa "Família na Cozinha", que permite que familiares cozinhem pratos caseiros para crianças internadas, promovendo conforto emocional.

Patrícia, jornalista de 47 anos, preparou o estrogonofe de frango, prato favorito do filho, enquanto aguardava a liberação de medicamentos. "Cozinhar para ele foi uma forma de oferecer conforto e amenizar as inquietações", afirmou. O programa, que começou em setembro do ano passado, já contou com a participação de mais de 30 famílias, permitindo que pais e avós cozinhem com a supervisão de nutricionistas.

A Importância do Conforto Familiar

A iniciativa visa atender crianças internadas que enfrentam riscos nutricionais e emocionais. Larissa Lins, gerente de nutrição da Amil, destacou que o foco é proporcionar um ambiente acolhedor, essencial para a recuperação. Além da comida caseira, intervenções como a presença de artistas e palhaços, como os Doutores da Alegria, também contribuem para um ambiente mais leve.

O psicólogo e doutor em neurociência do comportamento, Yuri Busin, ressalta que essas atividades têm um impacto positivo na recuperação das crianças. "Sentimentos e emoções positivas ajudam a diminuir a ansiedade e o estresse durante a internação", explicou. A união de cuidados familiares e intervenções artísticas cria um espaço que favorece a saúde emocional e física dos pequenos pacientes.

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