Saúde

Enfermeira é condenada à prisão perpétua por matar cinco bebês na Argentina

Enfermeira argentina é condenada à prisão perpétua por matar cinco bebês e tentar assassinar outros oito em hospital neonatal.

Enfermeira acusada de matar ao menos cinco bebês em maternidade na Argentina vai a julgamento (Foto: Reprodução/X/TV)

Enfermeira acusada de matar ao menos cinco bebês em maternidade na Argentina vai a julgamento (Foto: Reprodução/X/TV)

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Uma enfermeira argentina, Brenda Cecilia Agüero, foi condenada à prisão perpétua nesta quarta-feira, 18 de outubro de 2023, por assassinar cinco bebês e tentar matar outros oito no Hospital Materno Neonatal de Córdoba. Os crimes ocorreram entre março e junho de 2022, quando Agüero injetou insulina e potássio em recém-nascidos saudáveis, utilizando substâncias retiradas de carrinhos de emergência.

O tribunal a considerou penalmente responsável por homicídio qualificado e tentativa de homicídio, destacando a gravidade dos atos. Durante o julgamento, que durou seis meses, foram apresentadas evidências de que os bebês faleceram em circunstâncias inexplicáveis, enquanto outros sobreviveram devido a intervenções médicas rápidas. As autópsias revelaram níveis letais de potássio e insulina em alguns casos.

Detalhes do Julgamento

Agüero, que estava presa desde agosto de 2022, negou as acusações e afirmou que não havia provas contra ela. A condenação foi proferida após um júri popular e dois juízes analisarem o caso. Além da enfermeira, outros dez acusados, incluindo ex-funcionários do hospital, foram julgados por ocultação e violação de deveres. Cinco deles foram considerados culpados, mas receberam sentenças menores.

Entre os bebês que não sobreviveram estão Francisco Calderón, Benjamín Bustamante, Ibrahim Guardia, Melody Molina e Angeline Rojas. A condenação de Agüero gerou comparações com o caso da enfermeira britânica Lucy Letby, que também foi sentenciada por crimes semelhantes.

Implicações e Repercussões

A condenação de Agüero levanta questões sobre a segurança em unidades de terapia intensiva neonatal e a necessidade de vigilância rigorosa em hospitais. O caso destaca a importância de proteger os mais vulneráveis e a luta contra a impunidade em crimes de saúde. Agüero não poderá solicitar liberdade condicional antes de cumprir 35 anos de prisão, conforme o código penal argentino.

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