Estudo de Harvard revela que azeite de oliva pode proteger o cérebro contra demência

Estudos recentes destacam o azeite de oliva como um aliado importante na saúde cerebral e na redução do risco de demência. Um estudo da Harvard, realizado em 2024 com 92.383 adultos americanos, revelou que aqueles que consumiam ao menos 7 gramas de azeite de oliva por dia apresentavam um risco 28% menor de morte por causas relacionadas à demência, independentemente de predisposições genéticas ou hábitos alimentares.

O azeite de oliva é um componente essencial da dieta mediterrânea, reconhecida por seus benefícios cognitivos. Rico em gorduras monoinsaturadas, o azeite promove a circulação sanguínea no cérebro e diminui a inflamação. Além disso, contém polifenóis, como o oleocanthal, que combatem o estresse oxidativo, um fator que pode contribuir para doenças neurodegenerativas.

A médica naturopata Dr. Sogol Ash recomenda o consumo diário de uma a duas colheres de sopa de azeite de oliva extra virgem, preferencialmente cru, para preservar suas propriedades benéficas. Ela sugere combinações como suco de limão ou cúrcuma para potencializar os antioxidantes. O azeite também pode ser utilizado em preparações quentes, mantendo suas propriedades em temperaturas moderadas, como ao refogar ou assar a 350°F.

Incorporar o azeite de oliva na alimentação é uma maneira prática e saborosa de promover a saúde cerebral. Mudanças simples, como adicionar esse superalimento à rotina, podem ter um impacto significativo na saúde cognitiva e no bem-estar geral.