15 de fev 2025
Cefaleia em salvas é a dor mais intensa; parto fica em segundo lugar na lista
A cefaleia em salvas é a dor mais intensa, superando a dor do parto. Estudo da American Headache Society envolveu 1.604 participantes na análise. A dor pode durar horas, afetando um lado da cabeça e levando ao desmaio. Outras dores intensas incluem pancreatite e ferimentos por bala, com alta pontuação. Escalas de dor são subjetivas e podem ser influenciadas pela memória dos pacientes.
Cefaleia em salvas é a pior (Foto: Freepik)
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Um estudo recente revelou que a cefaleia em salvas é a condição que provoca a dor mais intensa já relatada, superando até mesmo as dores do parto. Essa condição, caracterizada por uma dor lancinante em um lado da cabeça, geralmente na têmpora ou ao redor do olho, pode causar desmaios e episódios de dor que duram horas, ocorrendo várias vezes ao dia. Os analgésicos comuns não são eficazes no alívio dessa dor, tornando a experiência ainda mais angustiante.
A pesquisa, publicada no periódico da American Headache Society, envolveu 1.604 participantes que classificaram a intensidade da dor em uma escala de 0 a 10. Os resultados mostraram que a cefaleia em salvas foi considerada mais dolorosa do que a dor do parto, que ficou em segundo lugar. Em terceiro, a pancreatite, uma inflamação dolorosa do pâncreas, também foi destacada, sendo frequentemente desencadeada por cálculos biliares ou consumo excessivo de álcool.
Além dessas condições, a pesquisa incluiu dores causadas por pedras nos rins e cálculos biliares, que geram dor intensa quando os depósitos cristalinos se formam e aumentam de tamanho. Ferimentos por bala e fraturas ósseas também foram mencionados, com cirurgiões observando que a dor varia conforme a localização do ferimento, sendo algumas áreas, como estômago e pescoço, particularmente agonizantes devido à alta concentração de nervos.
Os pesquisadores alertaram que a precisão das pontuações de dor pode ser afetada pela memória dos participantes, uma vez que a dor é uma experiência subjetiva. Apesar das limitações das escalas de dor, elas são frequentemente utilizadas como um indicador da experiência de um indivíduo com lesões ou condições dolorosas.
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