Saúde

Inteligência artificial transforma atendimento médico, afirma Paulo Moll, CEO da Rede D'Or

Paulo Moll, CEO da Rede D’Or, lidera expansão com foco em sustentabilidade e IA. Inaugurado o Vila Nova Star 2, primeiro hospital com pronto socorro privativo. Rede D’Or agora possui 28 unidades em São Paulo, totalizando 78 no Brasil. Meta de neutralizar emissões até 2050, com migração para energia renovável. Investimentos em tecnologia atraem médicos, destacando robótica e ensino.

Paulo Moll, CEO da Rede D'or (Foto: Edilson Dantas/ Agência O Globo)

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Paulo Moll, aos 43 anos, é o presidente da Rede D’Or, o maior grupo de hospitais privados do Brasil. Sob sua liderança, a empresa se destacou como uma das mais sustentáveis do mundo, investindo em inteligência artificial (IA) para otimizar tanto a operação das instituições quanto o atendimento médico. Formado em economia, Moll não tinha planos de seguir os passos do pai, Jorge Moll Filho, mas sua experiência no Barra D’Or, durante um estágio, mudou seu rumo. Como CEO, ele inaugurou o Vila Nova Star 2 em São Paulo, um hospital inovador com pronto-socorro privativo e exames realizados no quarto do paciente.

Em entrevista, Moll destacou a importância da IA na transformação da saúde, afirmando que ela pode humanizar a relação médico-paciente. Um projeto piloto permite que consultas sejam gravadas, com a IA sugerindo diagnósticos e exames, permitindo que o médico se concentre no paciente. Ele também mencionou avanços na identificação de patologias e na eficiência administrativa, como a redução de no-show, que impacta financeiramente os hospitais. O Brasil, com apenas 2,3 leitos por mil habitantes, ainda está aquém da média global de 3,2, o que evidencia a necessidade de melhorias no setor.

Moll ressaltou que os custos hospitalares estão aumentando, com um estudo indicando o fechamento de 630 hospitais privados entre 2010 e 2020. A tecnologia, que antes representava 20% do investimento, agora consome 50%, refletindo a crescente demanda por equipamentos médicos. A Rede D’Or é signatária do pacto global da ONU e se comprometeu a neutralizar as emissões líquidas de carbono até 2050, além de reduzir em 36% as emissões de gases de efeito estufa até 2030, com a migração para energia renovável até 2025.

A atração de médicos para a Rede D’Or vai além de questões financeiras, envolvendo tecnologia e infraestrutura. Moll destacou a importância do IDOR, que é a maior instituição privada em publicações médicas do Brasil, e a capacidade de tomar decisões rápidas, o que é um diferencial competitivo. Com a recente inauguração da 28ª unidade hospitalar em São Paulo, o estado se tornou a maior operação do grupo, que também mantém uma forte presença no Rio de Janeiro, onde o Barra D’Or foi reinaugurado em um novo prédio. Moll, que se mudou para São Paulo por questões familiares, continua a visitar frequentemente as operações no Rio.

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