Saúde

Cientistas alertam para risco de megaterremotos devastadores na América e Ásia

Cientistas alertam para megaterremotos iminentes na Califórnia e Japão, com riscos de milhares de mortes e danos bilionários.

Motoristas passam por um prédio danificado após um forte terremoto atingir o centro de Mianmar, em Mandalay (Foto: Stringer/REUTERS)

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Cientistas alertam sobre o risco crescente de megaterremotos na América do Norte, América do Sul e Ásia. A Califórnia e o Japão são as áreas mais vulneráveis, devido ao movimento das placas tectônicas. Pesquisas recentes indicam que a parte sul da falha de San Andreas, na Califórnia, acumula tensão há 300 anos, aumentando a probabilidade de um grande terremoto.

No Japão, a chance de um megaterremoto na Fossa de Nankai é de 80% nos próximos 30 anos, com estimativas de 300 mil mortes. O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) aponta que há 70% de chance de um tremor de magnitude 7 ou superior atingir áreas populosas como San Diego e Los Angeles até 2030. A falha de San Andreas, que se estende por 1.300 km, é uma das mais estudadas do mundo.

Pesquisadores estão preocupados com a parte sul da falha, que não registra abalos significativos há 300 anos. O professor George Sand França, da Universidade de São Paulo (USP), afirma que "o Big One realmente vai acontecer". Modelos indicam que um terremoto de magnitude 7,8 pode resultar em 1.800 mortes e ferir mais de 50 mil pessoas, com danos materiais superiores a R$ 200 bilhões.

Risco no Japão e Chile

No Japão, o governo atualizou os cálculos sobre os riscos de um megaterremoto, prevendo que cerca de 215 mil pessoas poderiam morrer devido a tsunamis, 73 mil em desabamentos e 9 mil em incêndios. O país, localizado no "Círculo de Fogo", já enfrentou um terremoto devastador em 2011, que deixou mais de 18 mil mortos.

Cientistas também monitoram o norte do Chile, onde há expectativa de grandes eventos sísmicos a cada 10 anos. O geólogo Mohama Ayaz, da Universidade de Santiago do Chile, destaca que "não podemos dizer quando, mas podemos esperar por ele". O Chile já registrou o terremoto mais forte do mundo, em 1960, com magnitude 9,5.

O Peru também se prepara para um possível terremoto devastador. A região próxima à costa de Arequipa registrou um tremor de magnitude 7 no ano passado, mas autoridades temem um evento com magnitude acima de 8,5. O sismólogo Hernando Tavera, do Instituto Geofísico Peruano, menciona um "silêncio sísmico" preocupante na região.

A cada ano, o mundo registra pelo menos um terremoto com magnitude acima de 8. O professor George Sand França também menciona que ocorrem cerca de 12 terremotos com magnitude até 7 anualmente.

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