14 de jan 2025
Jovem baleada pela PRF apresenta melhora e já fica períodos sem ventilação mecânica
Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi baleada na cabeça por agentes da PRF. Após piora por infecção, Juliana apresenta melhora e interage com o meio. Ela está em terapia intensiva, sem novos déficits neurológicos, em recuperação. PRF afastou os agentes envolvidos e abriu procedimento interno para apuração. A PRF presta assistência à família e colabora com a Polícia Federal nas investigações.
A agente de saúde Juliana Rangel, baleada na cabeça em abordagem da PRF em rodovia do Rio (Foto: Reprodução redes sociais)
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A agente de saúde Juliana Leite Rangel, de 26 anos, que foi baleada na cabeça por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), apresentou melhora em seu estado de saúde após um quadro de infecção. O Hospital municipalizado Adão Pereira Nunes (HMAPN) informou que Juliana está com bom estado geral, embora ainda respire por meio de traqueostomia e esteja em processo de desmame da ventilação mecânica, passando períodos do dia sem suporte ventilatório.
O boletim médico destaca que Juliana está sem sedação, desperta e interage com o ambiente, além de realizar fisioterapia motora e respiratória. A jovem apresenta estabilidade hemodinâmica e sinais de boa resposta ao tratamento para controle da infecção. Do ponto de vista neurológico, não houve novos sintomas ou déficits, e não é necessária nova intervenção neurocirúrgica. Ela permanece em terapia intensiva, sob acompanhamento de uma equipe multidisciplinar.
Juliana foi baleada enquanto se dirigia a Niterói, na Região Metropolitana do Rio, para um jantar em família. O veículo da família foi atingido por cerca de 30 disparos disparados pelos agentes da PRF na Rodovia Washington Luiz (BR-040), em Duque de Caxias. Os policiais envolvidos prestaram depoimento na Polícia Federal de Nova Iguaçu no dia seguinte ao incidente.
A PRF anunciou a abertura de um procedimento interno para investigar a ocorrência e afastou preventivamente os agentes envolvidos de suas atividades operacionais. Em nota, a PRF expressou seu pesar pelo episódio e informou que a Coordenação-Geral de Direitos Humanos está acompanhando a situação e prestando assistência à família de Juliana, além de colaborar com a Polícia Federal nas investigações.
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