17 de jan 2025
Litoral de São Paulo registra 43 praias impróprias para banho, alerta Cetesb
Atualmente, 43 praias em São Paulo estão impróprias para banho, segundo a Cetesb. São Sebastião e Ubatuba são as cidades mais afetadas, com sete e seis praias impróprias, respectivamente. Um surto de norovírus foi identificado em amostras do Guarujá e Praia Grande, gerando investigações. A Cetesb recomenda evitar contato com a água em praias impróprias, devido a riscos à saúde. O norovírus, altamente infeccioso, causa sintomas como diarreia e febre baixa, com duração de até três dias.
Banhistas na praia do Embaré, em Santos (Foto: Luigi Bongiovanni/TheNews2/Folhapress)
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Atualmente, quarenta e três praias do litoral de São Paulo estão classificadas como impróprias para banho, conforme o relatório da CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) atualizado em 16 de janeiro de 2024. Dentre essas, vinte estão no litoral norte e vinte e três no litoral sul. Este número representa uma queda em relação à semana anterior, quando cinquenta e uma praias estavam com bandeira vermelha. São Sebastião lidera a lista com sete praias impróprias, seguido por Ubatuba com seis.
A Praia Grande, que tinha o maior número de praias impróprias na semana passada, agora conta com seis, enquanto Santos possui cinco e São Vicente tem quatro. A CETESB recomenda que os banhistas evitem o contato com a água do mar nas praias consideradas impróprias, pois isso pode representar riscos à saúde. As condições de balneabilidade são revisadas semanalmente e os resultados estão disponíveis no site da companhia.
As praias são categorizadas como próprias ou impróprias com base em critérios estabelecidos pela Resolução nº 274/00 do Conselho Nacional do Meio Ambiente. Uma praia é considerada imprópria quando há mais de 100 colônias de bactérias a cada 100 milímetros de água. Além disso, a presença de óleo, maré vermelha ou algas tóxicas também pode levar à classificação imprópria.
Recentemente, o norovírus foi detectado em amostras de fezes humanas no Guarujá e em Praia Grande, levando a Secretaria de Saúde de São Paulo a investigar a origem do surto de viroses na Baixada Santista. O norovírus é altamente infeccioso e pode causar sintomas como diarreia e febre baixa, com efeitos que podem durar até três dias.
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