Saúde

Nova estrutura de saúde reduz mortes por desnutrição e malária entre os Yanomami

O Ministério da Saúde reduziu em 68% os óbitos por desnutrição em 2024. O número de profissionais de saúde no território Yanomami cresceu 155%. Sete polos de saúde foram reabertos, beneficiando 5,2 mil indígenas. A construção de novas unidades de saúde totaliza 40 UBSIs em operação. A telessaúde avançou com 35 estruturas de TI e 98 pontos de internet.

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O Ministério da Saúde do Brasil celebra dois anos de reestruturação da saúde na terra Yanomami, a maior reserva indígena do país. Em resposta ao cenário de abandono da gestão anterior, que resultou em aumento do garimpo ilegal e altas taxas de desnutrição, foi criado em janeiro de 2023 um Centro de Operação de Emergências (COE). A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou que essa reestruturação é um marco do compromisso com a dignidade e os direitos dos povos indígenas, ressaltando a superação de uma crise humanitária sem precedentes.

Desde a implementação do COE, houve uma redução de 68% nos óbitos por desnutrição no primeiro semestre de 2024 em comparação ao mesmo período de 2023. O número de mortes por malária também caiu 25%. O efetivo de profissionais de saúde no território aumentou 155%, passando de 690 para 1.759, incluindo médicos, enfermeiros e agentes indígenas capacitados. A vigilância nutricional de crianças menores de cinco anos foi ampliada, com um aumento na captação de crianças com déficit nutricional.

A ampliação do acesso ao diagnóstico e tratamento resultou em um aumento de 73% nos exames de malária realizados no primeiro semestre de 2024. Apesar do aumento de casos reportados, a letalidade caiu 35%. As mortes por infecções respiratórias também diminuíram em 53%. Além disso, a imunização teve um aumento de 58% nas doses aplicadas. Desde 2023, todos os 37 polos base de saúde estão em funcionamento, com a construção de novas Unidades Básicas de Saúde Indígena (UBSI), totalizando 40 unidades.

A infraestrutura de saúde foi fortalecida com a construção de um Centro de Referência em Surucucu, que beneficiará 10 mil indígenas. Uma unidade hospitalar de retaguarda em Boa Vista está em construção, com 75 leitos exclusivos para indígenas. O saneamento básico também avançou, com a implementação de 29 novos sistemas de abastecimento de água e a reativação de outros 43. O escritório regional da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) foi inaugurado em setembro de 2024, visando fortalecer as políticas de saúde no território Yanomami. A telessaúde recebeu melhorias com a instalação de 35 estruturas de TI, promovendo acesso remoto a especialistas e melhorando a qualidade de vida da população Yanomami.

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