22 de jan 2025
Homens apresentam crescimento em altura e peso duas vezes maior que mulheres, revela estudo
Estudo revela que homens aumentaram altura e peso duas vezes mais que mulheres. Análise abrangeu dados de mais de 100.000 pessoas em 69 países. Aumento no IDH está ligado a mudanças físicas, refletindo melhores condições de vida. Seleção sexual favorece homens mais altos, impactando preferências femininas. Pesquisa destaca que desigualdade de renda afeta negativamente altura e peso.
Homens tendem a ser mais altos e mais pesados. (Foto: Freepik)
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Um estudo recente publicado na revista Biology Letters revela que, no último século, os homens apresentaram um aumento significativo em altura e peso, superando as mulheres em duas vezes. A pesquisa, que analisou dados de 62 países, mostra que para cada aumento de 0,2 ponto no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), as mulheres aumentaram em média 1,7 cm de altura e 2,7 kg, enquanto os homens cresceram 4 cm e 6,5 kg. O professor Lewis Halsey, da Universidade de Roehampton, destaca que as melhores condições de vida impactam diretamente nas características físicas de ambos os sexos.
O IDH, calculado anualmente pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), avalia renda, educação e saúde, atribuindo notas entre 0 e 1. A pesquisa indica que indivíduos em países com IDH baixo enfrentam mais doenças infecciosas e má nutrição. No Reino Unido, por exemplo, o IDH aumentou de 0,8 em 1900 para 0,94 em 2022, resultando em um crescimento médio de altura de 1,9% para mulheres e 4% para homens na primeira metade do século.
Os cientistas sugerem que a seleção sexual desempenha um papel crucial nesse fenômeno, já que homens mais altos são frequentemente vistos como mais saudáveis e atraentes. A pesquisa também aponta que, em 1905, uma em cada quatro mulheres era mais alta que a média masculina, mas essa proporção caiu para uma em cada oito em 1958. Os autores do estudo afirmam que a preferência por homens altos pode ser um indicativo de vitalidade.
Além disso, o estudo analisou dados do Índice de Gini, que mede a desigualdade de renda, e constatou que maior desigualdade está associada a menores alturas e pesos. Os pesquisadores concluem que o dimorfismo sexual de tamanho (SSD) é mais pronunciado em ambientes favoráveis, sugerindo que as condições de vida afetam mais o desenvolvimento físico dos homens do que das mulheres.
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