24 de jan 2025
Escola de Niterói mobiliza comunidade para apoiar secretária em gravidez de risco
O Colégio Adventista de Niterói mobilizou sua comunidade para ajudar Dayanna Rocha. Uma vaquinha arrecadou quase R$ 5 mil em três dias para tratamento essencial. Dayanna, grávida de 22 semanas, precisa de enoxaparina sódica diariamente. A trombofilia hereditária aumenta riscos, exigindo cuidados rigorosos na gestação. A campanha, iniciada após um culto, reflete a solidariedade da escola e sua comunidade.
Dayana, pouco antes de descobrir que o bebê que espera é a Mariana, durante o chá revelação realizado em 29 de dezembro, em sua casa, em Itaboraí (Foto: Divulgação)
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Antes do início do ano letivo, o Colégio Adventista de Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, demonstrou um forte espírito de solidariedade ao mobilizar alunos, professores e pais em apoio a Dayanna Rocha, secretária da escola, que enfrenta uma gravidez de risco devido a uma trombofilia hereditária. Para garantir o tratamento necessário, foi organizada uma vaquinha solidária que arrecadou quase R$ 5 mil em menos de três dias. Com 22 semanas de gestação, Dayanna necessita do uso diário de enoxaparina sódica (Clexane 40mg), um anticoagulante essencial para evitar complicações graves, com um custo mensal aproximado de R$ 2.800.
A comunidade escolar se uniu após um culto interno, onde Dayanna compartilhou sua história. João Vitor Vieira, colega de trabalho e idealizador da vaquinha, destacou que a mobilização foi um "movimento natural de apoio". A arrecadação está sendo realizada por meio de uma plataforma online e também via Pix. Dayanna e seu marido, Wallace dos Santos, casados há 17 anos, enfrentaram uma jornada difícil para a gestação de Mariana, após a perda de gestações anteriores. Dayanna expressou sua emoção ao falar sobre a luta pela maternidade, afirmando que sempre acreditou que teria a chance de ser mãe.
A trombofilia, que aumenta o risco de coágulos sanguíneos, requer cuidados rigorosos para garantir a saúde de Dayanna e de sua filha. O tratamento será necessário até a 36ª semana de gestação e por 45 dias após o parto. Apesar dos desafios, Dayanna mantém sua fé e gratidão. "Deus me presenteou com Mariana, um verdadeiro milagre. Sou imensamente grata a todos que têm me ajudado", concluiu, emocionada.
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