Rio de Janeiro registra primeira morte por dengue em 2025 e alerta para novos casos

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro confirmou, nesta segunda-feira (27), a primeira morte por dengue em 2025. A vítima, um homem de 38 anos, residia em Campo Grande, na Zona Oeste, e estava internado no Hospital dos Servidores. Além deste caso, outra morte suspeita está sendo investigada. Os casos confirmados de dengue na cidade já somam 1.012, um número que, embora inferior ao do ano passado, ainda gera preocupação, especialmente após a epidemia de 2024, que registrou mais de 110 mil casos.

O secretário de Saúde, Daniel Soranz, destacou a importância da mobilização da população para evitar o acúmulo de água parada, que favorece a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Ele também enfatizou a necessidade de vacinação, especialmente para crianças de 10 a 14 anos, que devem receber a segunda dose até 31 de janeiro. A expectativa é que 100 mil crianças completem o ciclo vacinal, uma medida crucial para prevenir novas infecções.

O Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) realizado pela SMS revelou que três áreas da cidade estão em estado de alerta para a incidência do mosquito. O índice de infestação geral caiu de 0,79 para 0,74, mas ainda assim, a vigilância deve ser mantida, especialmente em Campo Grande e Santa Cruz, onde os focos de mosquito são mais prevalentes. A prefeitura reforça que a limpeza regular de criadouros é essencial para o controle da dengue.

A dengue é uma doença viral que pode evoluir para formas graves, e a detecção precoce é fundamental. Sintomas como febre alta, dor abdominal intensa e sangramentos exigem atenção médica imediata. O tratamento adequado e a hidratação são essenciais para evitar complicações. Com o aumento dos casos, a população deve estar atenta aos sinais de alarme e buscar atendimento em unidades de saúde ao primeiro sinal de mal-estar.