28 de jan 2025
Cariocas enfrentam dificuldades para encontrar medicamentos nas Clínicas da Família
Desde o início de 2024, a população do Rio de Janeiro enfrenta escassez de medicamentos. Usuários relatam falta de Carvedilol, Dipropionato de Beclometasona e outros. A Secretaria de Saúde reconheceu dificuldades na aquisição de medicamentos essenciais. A solução prometida inclui a disponibilidade dos itens no próximo mês, sem data exata. A população é orientada a buscar remédios em unidades do Programa Farmácia Popular.
Clínica da Família Medalhista Olímpico Ricardo Lucarelli Souza, no Estácio (Foto: Luiza Moraes/Agência O Globo)
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Um relato de um morador do Rio de Janeiro destaca a dificuldade em encontrar medicamentos nas Clínicas da Família, unidades de saúde básica da Prefeitura. Desde o início de 2024, remédios essenciais, como Carvedilol para doenças cardiovasculares, Dipropionato de Beclometasona para problemas respiratórios, e Amitriptilina para ansiedade e depressão, estão em falta. Além disso, anti-inflamatórios como Dexametasona e analgésicos como Dipirona e Paracetamol também não estão disponíveis.
Os funcionários das unidades têm repetido a mesma resposta aos pacientes: “Não temos, está em falta. Volte na semana que vem”. Essa situação tem gerado preocupação entre os usuários, que dependem desses medicamentos para o tratamento de condições crônicas e agudas. A falta de informações claras sobre a reposição dos itens tem contribuído para a insatisfação.
A Secretaria Municipal de Saúde foi contatada e informou que alguns medicamentos, como Dipropionato de Beclometasona, Alendronato de Sódio, e Levodopa + Benzerazida, podem ser encontrados nas unidades do Programa Farmácia Popular, do governo federal. No entanto, a Secretaria admitiu que teve dificuldades na aquisição de outros medicamentos que fazem parte da grade municipal.
A Secretaria também afirmou que os processos de compra estão em andamento e que os itens estarão disponíveis novamente nas unidades ao longo do próximo mês, embora não tenha fornecido uma data específica para a resolução do problema. A situação continua a ser monitorada, mas a incerteza persiste entre os pacientes que necessitam desses medicamentos.
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