Saúde

Cientistas criam adesivo inovador para reparar corações danificados em ensaio clínico

Cientistas implantaram músculos cultivados em paciente com insuficiência cardíaca. A paciente, de 46 anos, manteve se estável por três meses após o procedimento. O estudo foi publicado na revista Nature e marca avanço em tratamentos cardíacos. Transplante biológico pode beneficiar pacientes que aguardam doações de órgãos. Menos de 1% dos necessitados recebem transplante, destacando a importância da pesquisa.

Célula do músculo cardíaco (Foto: Thomas Deerinck, NCMIR/Science Photo Library)

Célula do músculo cardíaco (Foto: Thomas Deerinck, NCMIR/Science Photo Library)

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Cientistas anunciaram que pedaços de músculo cultivados a partir de células estaminais podem ser eficazes no tratamento de insuficiência cardíaca. O ensaio clínico, publicado na revista Nature em 29 de janeiro, envolveu uma mulher de 46 anos que, após um ataque cardíaco em 2016, desenvolveu a condição e foi operada em 2021 para receber as células no coração. Sua saúde se manteve estável por três meses, permitindo que ela fosse submetida a um transplante.

Durante a análise do coração da paciente, os cientistas observaram que as placas musculares implantadas permaneceram intactas e formaram vasos sanguíneos. O coautor do estudo, Ingo Kutschka, cirurgião cardíaco do Centro Médico Universitário de Göttingen, destacou que este é o primeiro transplante biológico desenvolvido em laboratório com potencial para fortalecer o músculo cardíaco.

Embora o tratamento não substitua a necessidade de um transplante completo, ele pode ser uma alternativa para pacientes com insuficiência cardíaca avançada que aguardam um coração. Wolfram-Hubertus Zimmermann, farmacologista do mesmo centro, ressaltou que menos de 1% dos pacientes necessitados recebem um transplante, e essa abordagem visa oferecer um tratamento adicional para aqueles sob cuidados paliativos.

Até o momento, os pesquisadores implantaram as placas musculares em quinze pessoas e planejam recrutar mais participantes para continuar os testes. A pesquisa representa um avanço significativo na busca por novas opções de tratamento para a insuficiência cardíaca, uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.

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