Saúde

Profissionais de saúde adotam tecnologia e inovação na prática clínica moderna

O relatório ProvMed 2030 prevê que mais de 80% dos médicos terão entre 22 e 45 anos. A transformação digital na saúde é acelerada, impulsionada pela pandemia de Covid 19. Aplicativos de mensagens são apoiados por 78% dos médicos paulistas, um aumento significativo. Prontuários eletrônicos são utilizados por 76% dos médicos, melhorando a eficiência no atendimento. Ferramentas de inteligência artificial e dispositivos vestíveis revolucionam diagnósticos e cuidados.

Médico usando computador (Foto: Freepik)

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O perfil dos médicos brasileiros está passando por uma transformação significativa, com uma nova geração mais conectada à tecnologia e inovação na saúde. De acordo com o relatório ProvMed 2030, elaborado pelo Ministério da Saúde em parceria com a Universidade de São Paulo (USP) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), em cinco anos, mais de 80% dos médicos terão entre 22 e 45 anos. Essa mudança é corroborada pelo estudo “Demografia Médica no Brasil 2020”, que revelou que 85% dos graduados em 2019 tinham menos de 30 anos.

Além disso, a transformação digital na saúde, acelerada pela pandemia de Covid-19, se tornou uma realidade. Os nativos digitais das gerações Y e Z estão se tornando a maioria na medicina, o que intensifica a adoção de soluções tecnológicas. O estudo da USP e do CFM indicou que 78% dos médicos paulistas apoiam o uso de aplicativos de mensagens na comunicação com pacientes, um aumento em relação aos 67% da pesquisa anterior. O prontuário eletrônico já é utilizado por 76% dos médicos entrevistados.

A modernização dos consultórios é evidente, com a utilização simultânea de prontuários eletrônicos e ferramentas de telemedicina. Alexandre Holthausen Campos, diretor executivo de Ensino do Einstein, destaca que a prática médica mudou, com a digitalização substituindo os antigos papéis. O uso de prontuários eletrônicos, associado a receitas digitais, permite a detecção de interações medicamentosas, oferecendo mais segurança ao médico na prescrição.

Os desafios da medicina contemporânea incluem a sobrecarga de informações. Ferramentas de inteligência artificial, como o ChatGPT, são vistas como aliadas na síntese de dados. Mecanismos de transcrição de consultas, populares entre os jovens médicos, facilitam o registro das informações dos pacientes. Dispositivos vestíveis e equipamentos de diagnóstico portáteis também contribuem para um atendimento mais eficaz, mas os profissionais enfatizam que essas tecnologias não substituem seu papel, mas sim o complementam. Eduardo Lapa, cardiologista e fundador do Afya CardioPapers, ressalta que os médicos desejam salvar vidas, e as novas ferramentas ajudam a alcançar esse objetivo.

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