03 de fev 2025
Câncer de pênis causa quase 600 amputações anuais no Brasil; prevenção é essencial
O Brasil registra quase 600 amputações anuais devido ao câncer de pênis. A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) lança campanha de prevenção em fevereiro. Fatores de risco incluem higiene inadequada, fimose e infecção por HPV. Mutirão de postectomias ocorrerá em 14 de fevereiro, visando 100 procedimentos. A detecção precoce é crucial para evitar amputações e melhorar a qualidade de vida.
Pênis (Foto: Freepik)
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O Brasil registra quase 600 amputações de pênis anualmente, conforme dados do Ministério da Saúde compilados pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). O câncer de pênis é a principal causa desses procedimentos, com 22.212 internações por essa doença entre 2015 e novembro de 2024, resultando em uma média de 2,2 mil internações por ano. Apesar de ser um tipo de câncer que pode ser prevenido, os índices permanecem alarmantes, especialmente nas regiões Norte e Nordeste do país.
A SBU destaca que a higiene adequada e a vacinação contra o HPV são medidas simples que podem evitar a doença. Entre 2014 e 2023, o câncer de pênis causou 4.502 mortes, cerca de 450 anualmente. Luiz Otavio Torres, presidente da SBU, enfatiza a importância de informar os homens sobre a possibilidade de prevenção e a necessidade de diagnóstico precoce para evitar amputações.
Os sinais de alerta incluem alterações na cor e textura da pele, nódulos na virilha e secreção com odor. A fimose, que é o excesso de pele que recobre a glande, está associada ao surgimento de lesões, dificultando a higienização. José Calixto, membro da SBU, ressalta que a cirurgia de fimose pode ajudar na prevenção e no diagnóstico precoce de lesões malignas.
A SBU realizará um mutirão de postectomias em vários estados no dia 14 de fevereiro, com a meta de realizar 100 procedimentos. O diretor da Escola Superior de Urologia, Roni de Carvalho Fernandes, reforça a necessidade de políticas públicas que facilitem o diagnóstico e tratamento precoce, visando melhorar a qualidade de vida dos pacientes e reduzir a necessidade de amputações.
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