Saúde

Clínicas sob investigação por uso de bótox ilegal importado da Coreia do Sul

A Guardia Civil e a Agência Tributária da Espanha investigam importação ilegal de produtos estéticos da Coreia do Sul, afetando 24 clínicas. Quatro pessoas foram detidas, incluindo líderes da organização, e 41 estão sob investigação por crimes contra a saúde pública. A operação resultou na apreensão de 700 viales de botox e outros medicamentos, com riscos à saúde. A rede operava clandestinamente, oferecendo tratamentos a preços baixos, atraindo pacientes desavisados. A operação Kalopsia, iniciada em 2023, revela o aumento do mercado ilícito de produtos farmacêuticos e sanitários.

"Uma guarda civil segura um dos fármacos apreendidos na 'Operação Kalopsia' contra o tráfico ilegal de botox da Coreia do Sul, em uma imagem fornecida pelo instituto armado. (Foto: Instituto Armado)"

"Uma guarda civil segura um dos fármacos apreendidos na 'Operação Kalopsia' contra o tráfico ilegal de botox da Coreia do Sul, em uma imagem fornecida pelo instituto armado. (Foto: Instituto Armado)"

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A Guarda Civil e a Agência Tributária da Espanha investigam uma rede de importação ilegal de produtos estéticos da Coreia do Sul, que envolve 24 clínicas e pseudoclínicas em várias províncias, incluindo Cádiz, Madrid e Málaga. A operação, iniciada em 2023, resultou na apreensão de 700 vials de toxina botulínica, popularmente conhecida como bótox, e outros produtos não regulamentados, que estavam sendo utilizados sem as devidas autorizações.

Dentre os centros investigados, 19 operavam clandestinamente, muitas vezes em locais como salões de beleza e apartamentos, com profissionais sem a qualificação necessária. As outras cinco clínicas possuíam licenças, mas adquiriram produtos no mercado negro devido ao custo reduzido. A investigação revelou que pelo menos cinco pacientes sofreram efeitos colaterais, como queda de pálpebra e paralisia facial temporária, após receberem tratamentos com esses produtos.

Em dezembro, quatro indivíduos foram detidos, incluindo dois cidadãos russos e um ucraniano, considerados líderes da organização. Eles importavam medicamentos que não atendiam aos padrões da União Europeia e os distribuíam em Espanha e Portugal. Todos os detidos foram liberados com medidas cautelares, enquanto 41 pessoas continuam sob investigação, enfrentando acusações de crimes contra a saúde pública e pertencimento a organização criminosa.

A operação, denominada Kalopsia, foi desencadeada após uma denúncia de um paciente que sofreu uma reação adversa. A Guarda Civil destacou que a rede operava há pelo menos cinco anos, introduzindo ilegalmente cerca de 5.000 vials de bótox, com um valor estimado de 650.000 euros. A operação envolveu diversas unidades da Guarda Civil e colaborações com instituições de saúde, evidenciando o crescimento do mercado ilícito de produtos farmacêuticos e a necessidade de ações rigorosas para combatê-lo.

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