Saúde

Portugal investiga 25 esteticistas por atuação ilegal sem licença médica

A ASAE abriu 25 processos contra esteticistas sem licença em Portugal. Denúncias de brasileiros realizando procedimentos estéticos ilegais motivaram a ação. A dermatologista Ellene Papazis destacou a importância de verificar credenciais. A ASAE apreendeu equipamentos usados em práticas ilegais de estética. Ellene alertou sobre preços baixos como sinal de irregularidades nos procedimentos.

A dermatologista brasileira Ellene Papazis fez uma denúncia que chegou às autoridades de saúde de Portugal (Foto: Arquivo pessoal para Portugal Giro)

A dermatologista brasileira Ellene Papazis fez uma denúncia que chegou às autoridades de saúde de Portugal (Foto: Arquivo pessoal para Portugal Giro)

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Econômica (ASAE) de Portugal instaurou 25 processos criminais contra esteticistas que atuam sem licença médica. A ação foi motivada por denúncias de que brasileiros estariam realizando o chamado "tratamento de bumbum" sem a devida autorização. A ASAE classificou essas atividades como “prática de usurpação de funções médicas”, destacando que procedimentos ilegais incluem a administração de medicamentos como botox e o uso de técnicas invasivas sem supervisão médica.

As investigações revelaram que os profissionais investigados aplicavam ácido hialurônico e fios extensores de forma irregular, em locais não autorizados. A ASAE apreendeu dispositivos médicos e equipamentos utilizados na prática ilegal. A dermatologista brasileira Ellene Papazis, habilitada em Portugal, denunciou essas atividades à Ordem dos Médicos, que repassou as informações à ASAE. Ellene elogiou as ações da ASAE e enfatizou a importância da fiscalização para garantir a segurança dos pacientes.

Ellene também alertou pacientes sobre a necessidade de verificar as credenciais dos profissionais antes de realizar procedimentos estéticos. Ela recomendou que a consulta à Ordem dos Médicos de Portugal seja feita para confirmar se o profissional é um dermatologista ou cirurgião plástico qualificado. Além disso, sugeriu que os pacientes consultem a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) para assegurar que o local de atendimento esteja devidamente registrado.

A dermatologista destacou que a segurança dos produtos utilizados é crucial. Os pacientes devem estar cientes do que será injetado em seus corpos e verificar a embalagem dos produtos. Ellene também alertou que preços muito abaixo do mercado, como procedimentos que normalmente custam entre € 100 e € 110 sendo oferecidos por € 40 ou € 50, podem indicar problemas na qualidade dos produtos ou na qualificação do profissional.

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