03 de fev 2025
Estudo revela que tipo sanguíneo B pode estar ligado ao envelhecimento mais lento
Estudo recente sugere que indivíduos com tipo sanguíneo B envelhecem mais lentamente. Pessoas do tipo B têm maior eficiência no reparo celular e regeneração de tecidos. Necessidade de cuidados especiais para indivíduos do tipo B é destacada pelos pesquisadores. Estilo de vida saudável é crucial para manter a longevidade, mesmo com vantagens genéticas. Pesquisas anteriores já associaram tipos sanguíneos a riscos de mortalidade e doenças.
Glóbulos vermelhos do sangue (Foto: Freepik)
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Pesquisas recentes investigaram a relação entre tipo sanguíneo e expectativa de vida, sugerindo que alguns tipos podem estar associados a um envelhecimento mais lento e a diferentes riscos à saúde. Segundo o sistema ABO, que classifica os tipos sanguíneos como A, B, O e AB, indivíduos com sangue tipo B parecem envelhecer de forma mais gradual. Um estudo publicado no Planet Today aponta que pessoas desse grupo possuem uma maior capacidade de adaptação a mudanças fisiológicas, resultando em um reparo celular e regeneração de tecidos mais eficientes.
Além disso, o estudo destaca que os portadores do tipo B, que apresentam o antígeno B nas hemácias, podem ser mais sensíveis e necessitar de cuidados especiais em comparação a outros grupos sanguíneos. Contudo, os pesquisadores enfatizam que essa vantagem em longevidade não é garantida, sendo fundamental manter um estilo de vida saudável para preservar uma aparência jovem. Essa pesquisa não é a única a sugerir uma conexão entre tipo sanguíneo e longevidade.
Um estudo anterior realizado no Japão, publicado na revista Experimental Gerontology, também indicou que "o tipo sanguíneo B pode estar associado a uma longevidade excepcional". Em contrapartida, outra pesquisa publicada na BMC Medicine analisou a relação entre tipo sanguíneo e risco de mortalidade. Pesquisadores do Instituto Nacional do Câncer dos EUA e da Universidade de Ciências Médicas de Teerã descobriram que indivíduos com tipos A, B e AB apresentam um risco 9% maior de morte por doenças médicas gerais e um risco 15% maior de falecer por doenças cardiovasculares, em comparação aos que possuem sangue tipo O.
Os resultados também revelaram um aumento no risco de desenvolver câncer gástrico entre aqueles com tipos sanguíneos A e B. Essa diversidade de estudos ressalta a complexidade da relação entre tipo sanguíneo e saúde, indicando que fatores genéticos e ambientais podem influenciar a longevidade e a predisposição a doenças.
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