04 de fev 2025
Ministério da Saúde expande Método Wolbachia em Santa Catarina para novas cidades
O Ministério da Saúde ampliará o Método Wolbachia em Santa Catarina, incluindo Joinville. Blumenau e Balneário Camboriú serão as novas cidades a receber a metodologia. A biofábrica de Joinville produz 3,5 milhões de Wolbitos semanalmente. A escolha dos bairros para a fase 2 será baseada em um mapa de calor de casos. O método é autossustentável, reduzindo doenças sem modificar geneticamente os mosquitos.
Foto: Reprodução
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O Ministério da Saúde anunciou a ampliação do Método Wolbachia em Santa Catarina, com foco na região Norte, especialmente em Joinville. O anúncio ocorreu na tarde de 3 de fevereiro de 2025, após reunião com técnicos do ministério, Fiocruz e o World Mosquito Program (WMP). O secretário-adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), Rivaldo da Cunha, se reuniu com a prefeita em exercício, Rejane Gambin, para avaliar a metodologia, que foi implementada em 2024.
A comitiva visitou a Biofábrica do Método Wolbachia, que possui equipamentos modernos para a produção de mosquitos. Desde sua instalação, Joinville tem liberado, em média, 3,5 milhões de Wolbitos por semana, com acompanhamento de uma equipe treinada da prefeitura e técnicos do WMP e da Fiocruz. O secretário-adjunto destacou o profissionalismo da administração local e a importância de Joinville como exemplo na aplicação do método.
A prefeita em exercício informou que a escolha dos bairros para a fase 2 será baseada em um mapa de calor, priorizando áreas com maior incidência de casos. No total, 32 bairros serão selecionados, após sensibilização da comunidade. Técnicos do ministério também se reuniram com representantes de Blumenau e Balneário Camboriú, que devem receber o método nas próximas semanas, com produção de Wolbitos pela Biofábrica de Joinville.
O Método Wolbachia utiliza uma bactéria que impede o desenvolvimento de vírus como dengue e Zika no mosquito Aedes aegypti. A liberação dos mosquitos infectados visa criar uma nova população que carrega a bactéria, tornando o método autossustentável. Os Wolbitos não são transgênicos e não transmitem doenças, além de não afetarem humanos ou mamíferos.
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