05 de fev 2025
Webinário aborda vigilância e manejo clínico da febre amarela com especialistas da saúde
O webinário sobre febre amarela ocorreu em 5 de março, promovido pelo Ministério da Saúde. Aumento de casos da doença no Brasil e nas Américas exige vigilância ativa e capacitação. Fenômenos climáticos, como El Niño, impactam a transmissão de arboviroses, alerta a OMS. Mais de 80% dos casos ocorrem em homens, que geralmente não buscam atendimento. A iniciativa visa fortalecer a vigilância epidemiológica e prevenir arboviroses no país.
Foto: Reprodução
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O Ministério da Saúde promoveu, nesta quarta-feira (5), o webinário Vigilância e Manejo Clínico da Febre Amarela, com o intuito de capacitar profissionais da saúde sobre vigilância epidemiológica e manejo clínico da doença. A ação faz parte do Plano de Ação para Redução da Dengue e de outras Arboviroses, visando atualizar conhecimentos sobre prevenção, diagnóstico e tratamento da febre amarela.
A diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis (DEDT), Alda Maria da Cruz, destacou a importância da vigilância ativa, especialmente diante do aumento de casos na América. “Promovendo um trabalho conjunto, podemos implementar bloqueios necessários e garantir diagnósticos precoces”, afirmou. O evento contou com a moderação de Felipe Reque, coordenador-geral de Urgência do DAHU, e a participação de especialistas que discutiram a situação epidemiológica e aspectos clínicos da febre amarela.
Daniel Garkauskas Ramos, coordenador-geral substituto de Vigilância de Arboviroses, alertou sobre os impactos de fenômenos climáticos, como o El Niño, na transmissão de arbovírus. Ele enfatizou a necessidade de sensibilizar homens que trabalham em áreas de mata, já que mais de 80% dos casos ocorrem entre indivíduos do sexo masculino, que frequentemente não se vacinam e demoram a buscar atendimento.
A febre amarela é uma doença infecciosa aguda, com elevada letalidade nas formas graves, transmitida por mosquitos. Possui dois ciclos de transmissão: urbano, com o vetor Ae. aegypti, e silvestre, com mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes. A iniciativa do Ministério da Saúde reafirma o compromisso em fortalecer a vigilância epidemiológica e o controle das arboviroses no Brasil.
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