Saúde

Governo regulamenta Política Nacional do Câncer e promete melhorias no atendimento

A Lei 14.758, aprovada em 2023, institui a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer (PNPCC). A primeira portaria da PNPCC foi publicada, regulamentando cuidados paliativos e telemedicina. Especialistas destacam a necessidade de regulamentações adicionais para mudanças efetivas. O financiamento e a capacitação profissional são cruciais para a implementação da política. A expectativa é de melhorias significativas na qualidade de vida dos pacientes com câncer.

Coração, pulmão e câncer: dados do Ministério da Saúde apontam as principais causas de mortalidade no Brasil. (Foto: Tom Werner/Getty Images)

Coração, pulmão e câncer: dados do Ministério da Saúde apontam as principais causas de mortalidade no Brasil. (Foto: Tom Werner/Getty Images)

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Em 2023, o Governo Lula aprovou a Lei 14.758, que institui a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer (PNPCC), após intensos debates com a sociedade civil. A primeira portaria regulamentadora foi publicada em 6 de fevereiro de 2024, permitindo que as diretrizes comecem a impactar a vida de pacientes e especialistas. Os principais objetivos da política incluem a redução da incidência de tumores, o acesso ao cuidado integral e a promoção da qualidade de vida dos pacientes.

A psico-oncologista Luciana Holtz destacou a importância dos cuidados paliativos, apoio psicológico e comunicação em saúde como pilares da nova política. A incorporação da telemedicina e a integração das gestões em diferentes níveis também foram mencionadas como avanços significativos. Contudo, Holtz alertou que, por enquanto, as mudanças são limitadas, pois a portaria inicial é genérica, e outras três regulamentações ainda estão por vir.

O Ministério da Saúde informou que três documentos já estão prontos e que dois deles serão publicados em breve. A médica oncologista Daniélle Amaro enfatizou que a implementação da política depende de fatores como financiamento adequado, infraestrutura e capacitação profissional. Organizações da sociedade civil apontam que, apesar da inclusão de tratamentos modernos, o acesso ainda é dificultado pelo modelo de financiamento atual.

A expectativa é de que a PNPCC melhore a descrição da terapia nutricional, a aplicação de tecnologias minimamente invasivas e a organização da rede de atendimento. Marlene Oliveira, presidente do Instituto Lado a Lado, ressaltou que, uma vez implementadas as medidas, haverá avanços significativos, como maior transparência nos protocolos e agilidade no atendimento, além de estratégias para aumentar a conscientização sobre prevenção e controle do câncer.

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