Saúde

Limerência: a paixão obsessiva que pode impactar a saúde mental e os relacionamentos

Limerência é um desejo obsessivo, afetando até 5% da população, especialmente ansiosos. O fenômeno, descrito por Dorothy Tennov em 1979, é distinto da paixão romântica. Estudos recentes ligam limerência a estilos de apego ansiosos, exigindo mais pesquisas. Terapias como TCC e ACT podem ajudar a regular emoções e desenvolver relacionamentos saudáveis. A internet facilita o compartilhamento de experiências, mas mais conscientização é necessária.

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Limerência é um termo que descreve um desejo obsessivo e involuntário por outra pessoa, podendo causar sofrimento e impactar a vida cotidiana. Estima-se que 4 a 5% da população experimente esse fenômeno, que é mais comum em indivíduos com ansiedade ou depressão. O conceito foi introduzido pela psicóloga Dorothy Tennov em seu livro de 1979, onde diferencia a limerência da paixão, caracterizando-a como uma fixação intensa e muitas vezes não correspondida.

Durante um "episódio limerente", a pessoa idealiza seu objeto de desejo, ignorando suas falhas e tornando suas emoções dependentes de sinais de interesse ou rejeição. Essa situação pode gerar altos e baixos emocionais extremos, além de pensamentos intrusivos e desconforto físico. A limerência é dividida em três estágios: a paixão inicial, a cristalização com obsessões e a deterioração, quando o apego diminui. Estudos sugerem que estilos de apego ansiosos podem aumentar a vulnerabilidade à limerência.

Embora a literatura sobre como lidar com a limerência seja escassa, terapias como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e a Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) podem ser úteis. A ACT, por exemplo, ajuda a pessoa a se distanciar de pensamentos intrusivos, promovendo relacionamentos mais saudáveis. Reconhecer a limerência e praticar a autoconsciência, estabelecer limites e cultivar a autocompaixão são passos importantes para lidar com essa condição.

A internet tem facilitado o compartilhamento de experiências sobre limerência, permitindo que indivíduos encontrem apoio e compreensão. No entanto, ainda é necessário aumentar a conscientização e realizar mais pesquisas para ajudar aqueles que enfrentam os desafios desse fenômeno emocional e oferecer estratégias mais saudáveis para lidar com a atração e o apego.

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