10 de fev 2025
Ministério da Saúde promove colóquio inédito sobre parasitoses intestinais
Em janeiro, o Ministério da Saúde promoveu colóquio sobre parasitoses intestinais. O evento reuniu 55 profissionais de saúde e pesquisadores de diversas instituições. Dados de 2010 a 2015 revelaram alta prevalência de infecções em escolares. Programa Brasil Saudável visa eliminar doenças sociais até 2030, incluindo geo helmintíases. Medidas em comunidades indígenas buscam melhorar saúde e nutrição infantil.
Foto: Reprodução
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Em janeiro de 2024, o Ministério da Saúde promoveu um colóquio inédito sobre parasitoses intestinais, reunindo 55 participantes, incluindo profissionais de saúde e pesquisadores de diversas instituições. O evento teve como objetivo integrar a academia e os serviços de saúde, discutindo infecções causadas por parasitas intestinais, como vermes e protozoários.
Dados do Inquérito Nacional de Prevalência da Esquistossomose mansoni e Geo-helmintíases (Inpeg), realizado entre 2010 e 2015, revelaram que, entre 197.564 escolares examinados, foram diagnosticados 5.192 casos de ancilostomíase (2,73%), 11.531 de ascariase (6,00%) e 10.654 de tricuríase (5,41%). As regiões Norte e Nordeste apresentaram as maiores prevalências. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica essas infecções como doenças negligenciadas, afetando populações vulneráveis em áreas com déficit de saneamento básico.
A diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis (DEDT), Alda Cruz, enfatizou que “as doenças não são negligenciadas, as pessoas que são negligenciadas”, destacando o esforço do Ministério da Saúde em intensificar ações de vigilância. Entre 2020 e 2024, foram registrados mais de 9 mil casos de parasitoses na população indígena, com ações de combate e controle realizadas pela Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) e a SVSA.
Em 2024, o Governo Federal lançou o programa Brasil Saudável, que visa eliminar doenças socialmente determinadas até 2030. As geo-helmintíases, causadas por parasitas como Ascaris lumbricoides e Trichuris trichiura, estão incluídas no programa, que busca reduzir a carga parasitária na população escolar.
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