Saúde

Mudanças climáticas impulsionam a proliferação do Aedes aegypti e suas doenças associadas

Mudanças climáticas favorecem a proliferação do Aedes aegypti, vetor de doenças. Brasil investe R$ 1,5 bilhão em vacinas e controle do mosquito em 2024. O fenômeno El Niño intensifica a infestação por larvas do Aedes aegypti. O Método Wolbachia reduz casos de dengue em Niterói em até 69,4%. Brasil lidera ações no G20 para enfrentar os impactos climáticos na saúde pública.

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As mudanças climáticas têm impactado significativamente a expansão do mosquito Aedes aegypti, vetor de doenças como dengue, Zika e chikungunya. O aumento das temperaturas e eventos climáticos extremos, como o El Niño, favorecem a proliferação do inseto. Estudos mostram que, durante o El Niño, a infestação por larvas do Aedes aumenta, especialmente em regiões com temperaturas acima de 23,3°C e chuvas superiores a 153 milímetros. O relatório The Lancet Countdown aponta que a dengue pode ter seu potencial de transmissão elevado em até 37% globalmente devido ao aquecimento.

O aumento da temperatura acelera o ciclo de vida do Aedes aegypti, resultando em um desenvolvimento mais rápido de ovos e larvas. Mosquitos adultos tornam-se mais ativos em temperaturas elevadas, aumentando a taxa de reprodução e o número de picadas diárias, o que intensifica a transmissão de doenças. Além disso, chuvas irregulares e secas seguidas de chuvas intensas criam ambientes propícios para o acúmulo de água, favorecendo a reprodução do mosquito em recipientes como caixas d’água e pneus.

A urbanização desordenada e a falta de infraestrutura adequada aumentam os locais de proliferação do Aedes aegypti, expondo populações vulneráveis a arboviroses. O Ministério da Saúde tem promovido ações contínuas para enfrentar essa situação, investindo mais de R$ 1,5 bilhão na aquisição de vacinas e insumos para controle vetorial. Durante o período de baixa transmissão, o foco está na preparação e qualificação das equipes de saúde.

O Brasil, sob a presidência do G20 em 2024, tem liderado iniciativas para mitigar os impactos das mudanças climáticas na saúde pública. O país implementa tecnologias inovadoras, como as Estações Disseminadoras de Larvicidas e o Método Wolbachia, que bloqueia a proliferação do vírus no mosquito. Em Niterói (RJ), essas ações resultaram em reduções significativas nos casos de dengue, chikungunya e Zika, demonstrando a eficácia das estratégias adotadas.

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