Médicos de emergência revelam seis comportamentos a evitar para garantir sua segurança

Médicos de emergência compartilham experiências que moldaram suas práticas e alertam sobre comportamentos de risco comuns. Abdullah Pratt, da University of Chicago Medicine, destaca que nunca usaria Crocs em condições de neve, pois frequentemente vê lesões associadas a esses calçados, que não oferecem suporte adequado. Adaira Landry, do Brigham and Women's Hospital, observa que ferimentos com facas na cozinha, especialmente ao cortar abacates, são frequentes, enquanto Gregory Sugalski, do Hackensack University Medical Center, menciona que muitos pacientes se ferem ao cortar bagels.

Os trampolins são outro foco de preocupação, com Sugalski afirmando que eles são responsáveis por uma alta taxa de fraturas e lesões. Um estudo de 2022 revelou mais de 800.000 ferimentos relacionados a trampolins entre 2009 e 2018. A Academia Americana de Pediatria recomenda que apenas uma pessoa pule por vez e que haja acolchoamento adequado ao redor das molas. Pratt, que ama cães, evita acariciar animais desconhecidos após testemunhar muitos ataques caninos, enfatizando a importância de manter distância de cães que não se conhece.

Os médicos também alertam sobre a gravidade de sintomas como dor torácica intensa ou paralisia, recomendando que os pacientes procurem atendimento imediato. Michael E. Silverman, do Morristown Medical Center, adverte que dirigir até o hospital durante um ataque cardíaco ou derrame pode ser perigoso. Além disso, Sugalski destaca a importância do uso de capacetes para prevenir ferimentos graves, afirmando que a diferença entre pacientes com e sem capacete é notável.