Saúde

Lipedema: projeto especial revela causas, sintomas e tratamentos da doença que afeta 1 em 5 mulheres

O GLOBO inicia projeto mensal sobre saúde, começando com lipedema, afetando 1 em 5 mulheres. A matéria inaugural abrange causas, sintomas e tratamentos, além de quiz interativo. Vídeos e entrevistas com especialistas serão disponibilizados ao longo da semana. Lipedema, reconhecido pela OMS em 2019, é confundido com obesidade e linfedema. Tratamentos incluem atividades físicas, dieta balanceada e, em casos graves, cirurgia.

Especial Lipedema (Foto: Arte O GLOBO/Luisa Penna)

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O Portal Tela inicia hoje um projeto voltado à saúde, com publicações diárias sobre doenças. O tema inaugural é o lipedema, uma condição que afeta 1 a cada 5 mulheres e se caracteriza pelo acúmulo desproporcional de gordura nas pernas. Apesar de sua prevalência, o lipedema é frequentemente confundido com obesidade. A série incluirá conteúdos sobre causas, sintomas e tratamentos, além de um quiz para autoavaliação.

Reconhecido como doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2019, o lipedema foi oficialmente incluído na Classificação Internacional de Doenças (CID) em 2021. A condição, descrita pela primeira vez em 1940, é caracterizada por um acúmulo anormal de gordura subcutânea, especialmente nas pernas e braços, e não é influenciada por dieta ou exercícios. O angiologista Armando Lobato destaca que o lipedema é uma condição vascular crônica que causa dor e sensibilidade.

Os sintomas mais comuns incluem a desproporção entre a cintura e as pernas, além de dores e hematomas. O diagnóstico é clínico, baseado na avaliação médica, e exames de imagem podem ajudar a diferenciá-lo de outras condições. Estima-se que entre 11% e 19% das mulheres tenham lipedema, com cerca de 12,9 milhões de brasileiras afetadas, segundo um estudo de 2022.

O tratamento do lipedema é individualizado e pode incluir atividades físicas de baixo impacto, alimentação balanceada e terapias compressivas. Em casos mais graves, a cirurgia pode ser considerada. A abordagem deve ser discutida com um profissional de saúde, pois não há cura, mas sim controle da condição.

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