Saúde

Qualidade do esperma pode indicar longevidade, revela novo estudo

Estudo revela que homens com espermatozoides ágeis vivem quase três anos a mais. Pesquisa acompanhou mais de 78 mil homens por 50 anos, analisando motilidade. Motilidade espermática é crucial para fertilização e saúde geral masculina. Baixa qualidade do sêmen está ligada a menor expectativa de vida, segundo dados. Fatores como estresse oxidativo podem afetar saúde e qualidade do sêmen.

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Um novo estudo sugere que homens com sperma mais forte e ágil podem viver quase três anos a mais do que aqueles com baixa motilidade, que não conseguem alcançar o óvulo. A pesquisa, que acompanhou mais de 78 mil homens ao longo de 50 anos, revelou que a motilidade, a capacidade do esperma de nadar adequadamente pelo trato reprodutivo feminino, é um indicador importante de longevidade. Lærke Priskorn, autora principal do estudo, destacou que homens com uma contagem total de espermatozoides móveis superior a 120 milhões por mililitro de sêmen viveram 2,7 anos a mais do que aqueles com contagens entre 0 e 5 milhões.

Os resultados indicam que um homem com baixa motilidade pode esperar viver até 77,6 anos, enquanto um com alta motilidade pode chegar a 80,3 anos. Dr. Michael Eisenberg, professor de urologia em Stanford, comentou que a associação entre a qualidade do sêmen e a longevidade é significativa, corroborando estudos anteriores que ligam saúde reprodutiva à saúde geral. A pesquisa analisou amostras de sêmen coletadas entre 1965 e 2015 e comparou a qualidade com registros médicos nacionais da Dinamarca, revelando que menor qualidade do sêmen está associada a menor expectativa de vida.

A motilidade do esperma é normalmente expressa em porcentagens, sendo considerada normal pela Organização Mundial da Saúde quando cerca de 42% dos espermatozoides em uma amostra conseguem nadar. Contagens abaixo de 5 milhões por mililitro indicam oligospermia, que pode levar à infertilidade. John Aitken, professor emérito da Universidade de Newcastle, sugere que o perfil do sêmen pode ser um marcador de problemas de saúde em homens mais jovens, levantando questões sobre os fatores que ligam a expectativa de vida à qualidade do sêmen.

Um dos fatores que pode explicar essa associação é o estresse oxidativo, causado pelo excesso de radicais livres, que podem danificar o DNA e as funções celulares, afetando a saúde dos testículos e do esperma. Aitken aponta que fatores como tabagismo, álcool, exposição ao sol e poluentes podem aumentar o estresse oxidativo. Embora suplementos não tenham mostrado eficácia, alimentos ricos em antioxidantes, como frutas, vegetais e grãos, podem ajudar a combater os danos causados pelos radicais livres, contribuindo para a saúde geral e, possivelmente, para a longevidade.

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