Saúde

Cinco anos após a declaração da pandemia, especialistas analisam avanços e retrocessos na saúde global

Em 11 de março de 2020, a OMS declarou a Covid 19 como pandemia, mudando a resposta global. Brasil registra a menor taxa de mortes por Covid 19 desde 2020, com queda de 54,1% em 2023. Nomeação de Robert F. Kennedy Jr. como Secretário de Saúde nos EUA gera preocupações sobre vacinas. Avanços na telemedicina e vacinação foram significativos, mas retrocessos na infraestrutura de saúde são notados. Desinformação e desconfiança nas instituições permanecem desafios críticos para futuras pandemias.

Profissional de saúde mostra teste para Covid-19 (Foto: Pixabay)

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Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a pandemia de Covid-19, um marco que trouxe à tona a gravidade da situação global. Ao longo desses cinco anos, a pandemia resultou em milhões de mortes, hospitais sobrecarregados e uma corrida por vacinas. Especialistas apontam que, embora tenha havido avanços significativos na ciência e na cooperação internacional, também ocorreram retrocessos, como a desinformação crescente e a falta de memória coletiva sobre os traumas vividos.

A vacinação foi crucial para controlar a pandemia, com o Brasil registrando uma queda de 54,1% nos casos de Covid-19 em 2023 em comparação a 2022. O superintendente de Saúde da USP, Paulo Andrade Lotufo, destacou que onde as medidas de vacinação e isolamento foram seguidas, a mortalidade foi menor. No entanto, a nomeação de Robert F. Kennedy Jr. como Secretário de Saúde nos EUA levantou preocupações sobre o retrocesso na confiança nas vacinas, com novas investigações sobre alegações desacreditadas.

O Sistema Único de Saúde (SUS) desempenhou um papel vital no combate à Covid-19, recebendo R$ 651 bilhões para enfrentar a crise. Contudo, especialistas alertam que muitas das melhorias na infraestrutura de saúde foram desmanteladas após o pico da pandemia. A telemedicina, que ganhou destaque durante a crise, foi um avanço importante, permitindo acesso a cuidados médicos em regiões remotas, embora ainda enfrente desafios.

A luta contra a desinformação continua, com figuras políticas, como o ex-presidente Jair Bolsonaro, contribuindo para a disseminação de informações falsas sobre vacinas. Especialistas afirmam que os efeitos da desinformação ainda serão sentidos por anos. Com a chegada de novas pandemias, a falta de preparação e a desconfiança nas instituições de saúde pública podem comprometer a resposta a futuros desafios sanitários.

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