Saúde

Bravatas e intervenções governamentais ameaçam a saúde pública global

A crise climática nos EUA é marcada por extremos de temperatura e nevascas. Surgiram 67 casos de gripe aviária em humanos, ligados a vacas e laticínios. Robert Kennedy Jr. defende o consumo de leite cru, desconsiderando riscos. A saída dos EUA da OMS pode prejudicar programas globais de saúde, como PEPFAR. A proteção de Anthony Fauci é negada, apesar de seu histórico em saúde pública.

Visão microscópica do vírus da gripe aviária H5N1 (Foto: Cynthia Goldsmith/Centers for Disease Control and Prevention via The New York Times)

Visão microscópica do vírus da gripe aviária H5N1 (Foto: Cynthia Goldsmith/Centers for Disease Control and Prevention via The New York Times)

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Os desafios enfrentados atualmente são evidentes, tanto pelo intenso calor tropical que evidencia as mudanças climáticas, quanto pelas nevascas inusitadas em regiões como Flórida e Texas. A nova administração dos Estados Unidos tem gerado preocupações em relação a programas de saúde, destacando a importância de instituições como o NIH (National Institutes of Health), com um orçamento de 50 bilhões de dólares, e o CDC (Centro de Controle de Doenças), cujas diretrizes são seguidas globalmente. A possibilidade de intervenções governamentais que limitem essas instituições é alarmante, especialmente em tempos de epidemias.

Recentemente, o vírus Influenza H5N1 tem gerado alerta, com 67 casos humanos registrados, todos relacionados à exposição a vacas e produtos lácteos. Embora não haja transmissão entre pessoas, a defesa de práticas como o consumo de leite cru, promovida por Robert Kennedy Jr., contrasta com a ciência que comprova a eficácia da pasteurização na eliminação do vírus. A história da medicina, desde Louis Pasteur, enfatiza a importância da prevenção e do uso de vacinas, conceitos que Kennedy Jr. tem questionado.

A saída dos Estados Unidos da OMS (Organização Mundial da Saúde) poderia ser desastrosa para a saúde global, afetando ações essenciais como controle de doenças emergentes e vacinas. Programas como o PEPFAR, que oferece tratamento a mais de 20 milhões de pessoas com AIDS, já enfrentam atrasos no financiamento. A situação é crítica, sem espaço para retórica, e a proteção de figuras como Anthony Fauci, que enfrentou ameaças durante a pandemia, é uma preocupação crescente.

Apesar das dificuldades, instituições independentes, como a Fundação Bill e Melinda Gates, continuam a atuar sem depender da anuência governamental, mantendo suas contribuições para programas de saúde pública, especialmente na África. Essa resiliência é crucial em um cenário onde a saúde global enfrenta ameaças significativas, e a colaboração internacional se torna mais necessária do que nunca.

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