Saúde

Observar a natureza reduz a dor, revela pesquisa da Universidade de Viena e Exeter

Estudo revela que observar a natureza reduz atividade cerebral relacionada à dor. Pesquisa foi realizada por universidades da Áustria e Inglaterra, com 49 participantes. Exames de ressonância magnética mostraram mudanças nas respostas cerebrais à dor. Efeito analgésico da natureza é real, mas menos intenso que medicamentos. Resultados abrem caminho para tratamentos não farmacológicos para alívio da dor.

Estudo mostrou que observar a natureza reduziu a atividade cerebral associada à dor (Foto: JTSorrell/GettyImages)

Estudo mostrou que observar a natureza reduziu a atividade cerebral associada à dor (Foto: JTSorrell/GettyImages)

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Um novo estudo publicado na revista Nature Communications sugere que observar a natureza pode ser um tratamento não farmacológico eficaz para o alívio da dor. A pesquisa, divulgada em 13 de março de 2024, foi conduzida por cientistas da Universidade de Viena e da Universidade de Exeter. Os resultados indicam que esse hábito reduz a atividade cerebral relacionada à percepção da dor, oferecendo uma base promissora para novas abordagens terapêuticas.

Os pesquisadores monitoraram a atividade cerebral de 49 participantes na Áustria utilizando um scanner de ressonância magnética funcional (fMRI) enquanto eles recebiam pequenos choques elétricos. Os participantes relataram sentir menos dor ao assistirem a vídeos de cenas naturais em comparação com ambientes urbanos ou internos. Além disso, as imagens mostraram alterações nas respostas cerebrais associadas ao processamento da dor.

Max Steininger, principal autor do estudo, destacou que "numerosos estudos têm mostrado que as pessoas relatam consistentemente sentir menos dor quando expostas à natureza". Ele enfatizou que esta pesquisa é a primeira a fornecer evidências de exames cerebrais que demonstram que o efeito não é meramente um "placebo", mas sim uma resposta real do cérebro à exposição a cenários naturais.

Os resultados sugerem que o efeito analgésico da natureza é genuíno, embora ainda seja menos intenso do que o efeito de medicamentos. Steininger afirmou que "pessoas com dor devem continuar tomando qualquer medicamento que lhes tenha sido prescrito", mas expressou esperança de que, no futuro, experiências na natureza possam ser utilizadas como uma alternativa para melhorar o controle da dor.

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