Saúde

Brasil lidera uso de bioinsumos na agricultura, com 50% dos agricultores adotando práticas sustentáveis

O Brasil lidera o uso de bioinsumos, com 50% dos produtores adotando os. O mercado de bioinsumos cresceu 15% em 2023/2024, movimentando R$ 5 bilhões. O país possui 662 biofertilizantes registrados, refletindo inovação no setor. A taxa de crescimento dos bioinsumos no Brasil é de 30%, quase o dobro global. A transição para bioinsumos enfrenta desafios, exigindo diálogo contínuo no setor.

Máquinas agrícolas na lavoura de soja em Tangará da Serra (Foto: Paulo Fridman/Bloomberg)

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Um levantamento do Ministério da Agricultura e Pecuária revela que cerca de 50% dos produtores brasileiros utilizam bioinsumos em suas lavouras, posicionando o Brasil como líder no uso de produtos biológicos para controle de pragas e aumento da produtividade. O país se destaca na produção de biofertilizantes, com 662 produtos de baixo impacto registrados, sendo que aproximadamente 75% deles foram lançados entre 2008 e 2024. O secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, enfatiza que o Brasil está na vanguarda da transição para uma agricultura mais sustentável, com um crescimento de 30% ao ano na produção de bioinsumos, quase o dobro da média global de 18%.

O mercado de bioinsumos no Brasil cresceu 15% na safra 2023/2024, movimentando R$ 5 bilhões e se consolidando como um dos pilares da agricultura nacional. Os produtos biológicos incluem bioestimulantes, inoculantes e defensivos biológicos, que estão se tornando cada vez mais comuns nas lavouras. Globalmente, o mercado foi avaliado em cerca de US$ 14 bilhões em 2023, com previsões de crescimento para US$ 45 bilhões até 2032, com uma taxa anual de 14%.

Atualmente, cerca de 40 milhões de hectares no Brasil utilizam bactérias promotoras de crescimento de plantas, enquanto 10 milhões de hectares fazem uso de outros bioinsumos para controle de pragas. Luiz Eugênio Pontes, diretor comercial da Fertsan, destaca que os bioinsumos oferecem benefícios ambientais e econômicos, aumentando a fertilidade do solo e promovendo uma agricultura mais sustentável. No entanto, a adoção plena dessas tecnologias enfrenta desafios, como a necessidade de tempo para a transição, conforme aponta Carlos Goulart.

Goulart ressalta que, apesar dos avanços regulatórios, a implementação de bioinsumos no campo requer um diálogo contínuo entre produtores, consultorias e técnicos. Essa colaboração é essencial para garantir a segurança e eficácia dos produtos, promovendo inovação e soluções sustentáveis na agricultura brasileira.

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