Uma placa com o logotipo da empresa está localizada do lado de fora da sede da Eli Lilly em Indianápolis, Indiana, em 17 de março de 2024. (Foto: Scott Olson | Getty Images)

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Eli Lilly se prepara para divulgar dados cruciais sobre seu novo comprimido para emagrecimento - Eli Lilly se prepara para divulgar dados cruciais sobre seu novo comprimido para emagrecimento

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Eli Lilly está prestes a revelar resultados de ensaios clínicos de sua nova pílula para obesidade, orforglipron, que promete ser uma alternativa conveniente aos tratamentos injetáveis atuais. A empresa planeja divulgar dados de cinco estudos em pacientes com diabetes tipo 2 e dois em pessoas com obesidade até 2025. Especialistas acreditam que a pílula pode ser tão eficaz e segura quanto o semaglutide, ingrediente ativo de medicamentos populares como Wegovy e Ozempic.

A introdução de orforglipron poderia facilitar o acesso a tratamentos para obesidade, especialmente em um mercado que enfrenta escassez de injeções. A pílula, que atua de forma semelhante a outros medicamentos da classe GLP-1, é absorvida mais facilmente pelo corpo e não exige restrições alimentares, ao contrário de outros tratamentos orais. Eli Lilly está à frente de concorrentes como Pfizer e AstraZeneca, com previsão de aprovação regulatória nos Estados Unidos para 2026.

Os analistas projetam que o mercado de GLP-1s pode ultrapassar R$ 150 bilhões anuais até 2030, com pílulas orais representando cerca de R$ 50 bilhões desse total. A pílula pode ser uma opção atraente para pacientes que preferem evitar injeções, além de potencialmente abrir novos mercados em regiões com limitações de infraestrutura para armazenar medicamentos injetáveis.

Embora a eficácia de orforglipron seja esperada em níveis semelhantes aos de Wegovy, a tolerância do medicamento, especialmente em relação a efeitos colaterais gastrointestinais, será um foco importante nos estudos. A Eli Lilly espera que as taxas de náusea e vômito sejam inferiores a 25% e em números baixos para pacientes diabéticos. A aceitação do novo tratamento pode impactar a forma como os médicos prescrevem medicamentos para obesidade, especialmente em ambientes de atenção primária.

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