24 de mar 2025
Melatonina pode ser aliada no combate à gordura visceral, aponta pesquisa da UCM
Pesquisadores da UCM revelam que a melatonina pode reduzir o armazenamento de gordura visceral em roedores, oferecendo novas perspectivas no combate à obesidade.
Gordura visceral (Foto: Freepik)
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Um estudo recente da Universidade Complutense de Madrid (UCM) revelou que a melatonina, além de regular o sono, pode ter um impacto positivo no metabolismo da gordura visceral. Os pesquisadores, liderados por María Pilar Cano Barquilla, descobriram que esse hormônio pode reduzir a capacidade de armazenamento de triacilglicerídeos, resultando em um menor ganho de peso corporal, mesmo sem alteração na ingestão alimentar.
Os experimentos realizados em animais de laboratório indicaram que a melatonina pode regular o metabolismo da gordura, apresentando-se como uma possível ferramenta para prevenir a obesidade. Cano Barquilla destacou que, em ratos submetidos a uma dieta controle e tratados com melatonina, houve uma diminuição no armazenamento de gordura visceral, sugerindo um efeito benéfico do hormônio.
O estudo, publicado no Journal of Molecular Science, analisou a relação entre o relógio biológico da gordura visceral e a obesidade em ratos Wistar machos. Os animais foram alimentados com dietas controle ou ricas em gordura, com ou sem tratamento de melatonina. Os resultados mostraram que a dieta rica em gordura prejudica o relógio biológico, alterando a expressão de genes que regulam a lipólise, enquanto a melatonina parece neutralizar esse efeito.
Apesar dos resultados promissores, a pesquisadora enfatizou a necessidade de mais investigações, tanto em modelos animais quanto em humanos, para compreender melhor como a melatonina pode influenciar o metabolismo do tecido adiposo. O grupo de pesquisa planeja continuar explorando os efeitos da melatonina em outros depósitos de gordura e tecidos, como fígado e músculos, com foco na resistência à insulina associada à obesidade.
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