Saúde

Gordura abdominal aumenta risco de hipertensão, revela estudo internacional

Estudo revela que circunferência abdominal está ligada à hipertensão. Pesquisadores analisaram dados de mais de 47 mil indivíduos em três estudos. IMC deve ser usado apenas como medida populacional, segundo The Lancet. Gordura abdominal é endócrina e provoca inflamações que elevam a pressão. Estratégias como atividade física e dieta equilibrada ajudam a controlar a gordura.

O acúmulo de gordura na região abdominal está por trás de alterações metabólicas relacionadas ao aumento do risco cardiovascular (Foto: Graphicscoco/GettyImages)

O acúmulo de gordura na região abdominal está por trás de alterações metabólicas relacionadas ao aumento do risco cardiovascular (Foto: Graphicscoco/GettyImages)

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O acúmulo de gordura abdominal não é apenas uma questão estética, mas está associado a alterações metabólicas que aumentam o risco cardiovascular. Um estudo recente publicado no Nutrition Journal analisou dados de mais de 47 mil indivíduos de três grandes pesquisas, incluindo o China Health and Nutrition Survey e o National Health and Nutrition Examination Survey. Os pesquisadores acompanharam 9.445 participantes por quase quatro anos e descobriram que uma maior circunferência abdominal está ligada a uma maior incidência de hipertensão.

A endocrinologista Cláudia Schimidt destaca que a circunferência da cintura é um parâmetro crucial para avaliar a propensão a doenças, superando o Índice de Massa Corporal (IMC). Embora o IMC ainda seja relevante, novos estudos sugerem que ele deve ser usado apenas como uma medida substitutiva em nível populacional. O acúmulo de gordura visceral, que se localiza entre os órgãos, é considerado um tecido endócrino que pode provocar inflamações e afetar a função endotelial, elevando a pressão arterial e aumentando o risco de doenças como diabetes e problemas cardiovasculares.

Para evitar a adiposidade abdominal, recomenda-se manter-se ativo, priorizando exercícios aeróbicos, e consumir uma dieta rica em vegetais, grãos integrais e proteínas. É importante equilibrar a ingestão de carboidratos e evitar alimentos ultraprocessados, além de reduzir a gordura saturada e trans. A perda de peso saudável é fundamental, pois a gordura abdominal é metabolicamente ativa. Além disso, garantir um sono adequado e gerenciar o estresse são estratégias essenciais para controlar o apetite e prevenir o acúmulo de gordura na região abdominal.

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