Saúde

Álcool é um fator de risco significativo para câncer, revelam estudos da OMS e IARC

Álcool é carcinogênico e não há consumo seguro. Reduzir a ingestão é crucial para prevenir câncer e outras doenças graves.

Fígado, boca, mama… Pesquisas associam ingestão de fermentados e destilados a maior propensão a diversos tipos de câncer (Foto: iStockphoto/Getty Images)

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O consumo de bebidas alcoólicas é comum em diversas culturas, frequentemente associado a celebrações e momentos de lazer. Entretanto, é crucial reconhecer os riscos significativos à saúde que o álcool representa, incluindo um aumento no risco de câncer. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que o álcool está ligado a mais de duzentas doenças, resultando em 2,6 milhões de mortes apenas em 2019. Além de problemas hepáticos, o álcool pode contribuir para distúrbios mentais como depressão e ansiedade, além de aumentar a vulnerabilidade a infecções.

A Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (IARC) classifica o álcool como carcinogênico, elevando as chances de desenvolvimento de diversos tipos de câncer, como os de fígado, boca, esôfago e mama. O risco de câncer de boca, por exemplo, pode aumentar em mais de cinco vezes com o consumo de álcool. Nos Estados Unidos, o álcool é a terceira maior causa prevenível de câncer, atrás apenas do tabagismo e da obesidade. Importante ressaltar que não existe um nível seguro de consumo; mesmo pequenas quantidades podem elevar o risco.

No caso específico do câncer de mama, o risco aumenta em cerca de 10% para cada 10 gramas de álcool consumido diariamente. Essa relação se aplica a todas as bebidas alcoólicas, incluindo cerveja, vinho e destilados. A combinação de álcool e tabagismo potencializa ainda mais o risco de tumores, especialmente na região da cabeça e pescoço. O etanol é metabolizado em acetaldeído, uma substância que danifica o DNA celular, favorecendo o surgimento de câncer.

Para mitigar esses riscos, a melhor estratégia é reduzir o consumo de álcool ao mínimo possível. Quanto menor a ingestão, menor a probabilidade de desenvolver doenças graves, incluindo o câncer. Portanto, optar por uma vida com menos álcool pode ser uma escolha decisiva para a saúde a longo prazo.

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