Saúde

Cresce a preocupação com complicações em procedimentos estéticos com toxina botulínica no Brasil

Estudo da Unifesp alerta que o botox não é minimamente invasivo e pode causar complicações, especialmente com profissionais não qualificados.

Uso estético do botox não é inofensivo à saúde, aponta estudo brasileiro (Foto: Raghavendra V. Konkathi/Unsplash)

Uso estético do botox não é inofensivo à saúde, aponta estudo brasileiro (Foto: Raghavendra V. Konkathi/Unsplash)

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A toxina botulínica, conhecida como botox, é um dos procedimentos estéticos não cirúrgicos mais populares, com 9,2 milhões de aplicações em todo o mundo em 2022, sendo mais de 433 mil apenas no Brasil. Contudo, um estudo da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) revela que o botox não é minimamente invasivo, aumentando o risco de complicações, como ptose palpebral e infecções.

A pesquisa, que analisou cinquenta estudos internacionais entre 2017 e 2022, destaca que a popularidade do botox pode levar os pacientes a subestimar os efeitos colaterais. A médica Samira Yarak, coordenadora do estudo, alerta que a falta de diretrizes baseadas em evidências torna as complicações um problema de saúde pública. Ela defende a notificação compulsória para ajudar na prevenção.

Especialistas, como a dermatologista Mariana Fernandes de Oliveira, concordam que o aumento no número de procedimentos realizados está associado a uma maior incidência de complicações, especialmente quando profissionais não especializados realizam as aplicações. Os efeitos colaterais mais comuns incluem hematomas e dor no local da injeção, mas também podem ocorrer problemas mais sérios, como assimetria facial e alterações oculares.

A avaliação individualizada do paciente é crucial, segundo a cirurgiã plástica Alessandra dos Santos Silva. Ela ressalta a importância de realizar os procedimentos em ambientes com rigorosa assepsia e que os profissionais envolvidos tenham formação adequada. No Brasil, as aplicações podem ser feitas por diversos profissionais de saúde, e é fundamental verificar a qualificação antes de optar pelo tratamento.

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